As árvores, o maior símbolo da natureza, realizam diversas funções e são um fator determinante para o equilíbrio do meio ambiente. Elas liberam oxigênio, pela fotossíntese, fornecem sombra, abrigo e frutos, umedecem o ar, reduzem a temperatura e evitam erosões.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS) apoia o projeto Parque Bosque dos Tribunais, uma área verde de mais de 588 mil metros quadrados de gestão compartilhada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental.
No terreno de responsabilidade do STJ, já foram plantadas mais de 4.400 mudas de espécies nativas do cerrado, com o objetivo de realizar o adensamento vegetal da área e implementar melhorias que tragam mais qualidade de vida ao servidor e à comunidade local.
Uma triste realidade
Os incêndios florestais no Distrito Federal atingiram 9.860 hectares de julho a agosto deste ano, segundo dados do Corpo de Bombeiros do DF. A área é maior do que a região de Taguatinga, que tem 6.304 hectares. De 1º a 5 de setembro, período com recordes de baixa umidade e de altas temperaturas, as queimadas destruíram 1,7 mil hectares, sendo 536 hectares no Parque Nacional de Brasília.
Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) informam que a Mata Atlântica, Cerrado e a Caatinga já enfrentam o maior número de focos de incêndio quando comparado ao mesmo período em 2020. No Pantanal, neste ano, a quantidade de queimadas é maior que a média histórica da região, foram 261,8 mil hectares perdidos para o fogo, uma área que equivale a dois municípios do Rio de Janeiro, segundo Márcio Yule, coordenador estadual do PrevFogo em Mato Grosso do Sul. Dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA/UFRJ).
Faça a sua parte! Confira as dicas para evitar as queimadas.