De dezembro de 2018 a abril deste ano, para celebrar o aniversário de três décadas de sua instalação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou em seu portal a série de reportagens STJ 30 anos, 30 histórias, dedicada a contar a história de pessoas que, por diferentes razões ou perspectivas, têm suas vidas ligadas à trajetória do Tribunal. Agora, a profundidade dos textos cede lugar à força das imagens na exposição multimídia STJ 30 anos, 30 histórias, que será aberta nesta quarta (2), às 18h, no mezanino do Edifício dos Plenários.
Idealizada e produzida pela Secretaria de Comunicação do STJ (SCO), a exposição é composta por fotografias, áudios e vídeos das pessoas que dão sentido ao trabalho desenvolvido pela Corte: são ministros, servidores, advogados, partes ou mesmo indivíduos que sequer desconfiavam que uma decisão ou uma ação do Tribunal da Cidadania poderia ter reflexos em suas vidas.
Para a Secretaria de Comunicação, conhecer e divulgar alguns desses personagens que se relacionam à história do STJ foi uma oportunidade de entender, com mais profundidade, a dimensão e o impacto do Tribunal. “A exposição busca oferecer uma pequena amostra dessa magnitude, mas do ponto de vista subjetivo e singular das pessoas e, em sua forma de apresentação, da perspectiva criativa e tocante da fotografia”, resume a secretária de Comunicação, Juliana Neiva.
Biografia de 30 anos
Ao caminhar pela exposição, o visitante terá a chance de ver o trabalho da equipe fotográfica do Tribunal, além de autores independentes e de outras instituições. A mostra conta, ainda, com uma série de vídeos que trazem mais detalhes sobre os personagens – com seus relatos, eles ajudam a construir a biografia de 30 anos do STJ. Criada pela Constituição de 1988, a corte foi oficialmente instalada em 7 de abril de 1989.
Integram a exposição pessoas como o arquiteto Joaquim Gaião Torreão Braz, assessor no Gabinete do diretor-geral, e o engenheiro Guilherme Hudson da Fonseca Gossling Valério, coordenador de Engenharia e Arquitetura. Ainda nos seus primeiros anos no STJ, eles passaram por uma grande experiência ao participarem da construção da nova sede ao lado dos arquitetos Oscar Niemeyer e Hermano Montenegro.
Também estão entre esses personagens tão importantes o servidor aposentado Luiz Lopes Batista, o primeiro deficiente a ingressar no Tribunal, em 1990. Cego desde os dois anos de idade em decorrência de um glaucoma congênito, Luiz formou-se em Direito, especializando-se em Direito Constitucional, e foi aprovado em vários concursos públicos. No STJ, ele trabalhou por 28 anos e aposentou-se em março deste ano.
A mostra trará, ainda, a servidora Liara Thomasi de Almeida, analista judiciário lotada no gabinete da ministra Laurita Vaz. Ela assegurou que as visitas realizadas por meio do Projeto Saber Universitário da Justiça, enquanto era estudante de Direito, ajudaram na decisão quanto ao futuro profissional e serviram como incentivo para direcionar seus estudos para o concurso do STJ.
Quem quiser obter mais informações sobre as pessoas retratadas na exposição terá à sua disposição um QR Code em cada painel fotográfico, que remeterá à reportagem original da série publicada no site do Tribunal.
Conectadas a conceitos de acessibilidade, as imagens da exposição STJ 30 anos, 30 histórias também estão acompanhadas de conteúdos em braile e, em alguns casos, de audiodescrição.