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Como parte das comemorações de um ano da Escola Corporativa do Superior Tribunal de Justiça (ECORP), foi realizada, nessa segunda (30), a palestra Comprometimento: ampliando nosso placar, com Oscar Schmidt. 

“Fico feliz, porque a Escola Corporativa faz um ano agora. Ela é resultado da ideia do presidente e sempre foi algo que ele quis muito. Desde que foi formada, percebemos um aumento grande na quantidade de cursos e a melhoria dos treinamentos. O objetivo é que isso continue nos próximos anos”, afirmou o secretário-geral da Presidência, Zacarias Carvalho Silva.

Mão Santa

Conhecido pelo apelido de Mão Santa pela brilhante trajetória no basquete brasileiro, Oscar Schmidt desenvolve atualmente uma reconhecida carreira como palestrante. Tanto que ganhou quatro vezes o prêmio Top of Mind de RH, atendeu mais de 500 empresas e fez mais de 800 palestras desde que se aposentou das quadras.

Na palestra Comprometimento: ampliando nosso placar, o ex-jogador apresentou vídeos e fotos de diversos momentos de sua vida para tratar de cinco valores: sonho, treino, obstinação, time e paixão. Oscar falou de sua infância, do sonho de jogar basquete, de quando começou como atleta do Clube Unidade Vizinhança (em Brasília), dos desafios da carreira, da família e de como enfrentou o aparecimento de tumores no cérebro.

Um dos momentos de destaque foi quando falou sobre obstinação e usou como exemplo a vitória da equipe de basquetebol masculino nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987.  O time venceu a seleção norte-americana, que, até então, não havia perdido um jogo em casa. “Saímos na primeira capa de todos os jornais norte-americanos. A revista Time me deu uma página, a Sports Illustrated me deu cinco. Fiquei tão conhecido nos Estados Unidos que levei meus filhos para a Disney e lá eu era muito mais famoso que o Mickey”, brincou.

Dedicação

Ao final da palestra, o ex-jogador apresentou a história do professor Hugo da Costa e seus alunos de basquete em Ponta Porã (MS). Mesmo sem estrutura, eles treinaram em uma quadra de terra, feita por eles mesmos, e conseguiram ser vice-campeões municipais e disputar a liga estadual.

“Esses meninos extremamente carentes fizeram uma quadra de basquete na terra e foram campeões. Fui fazer essa reportagem e me apaixonei pela história. Decidi ajudar os meninos e escrevi um livro. Com a renda dessa publicação e um pouco mais, construímos uma quadra e um ginásio. Hoje, mais de 500 meninas e meninos fazem basquete nessas condições”, explicou.

Selo STJ de Acessibilidade e Inclusão

Para encerrar a palestra, a ministra Nancy Andrighi, presidente da Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade e Inclusão, entregou a representantes da Escola o Termo de Adesão ao Projeto Selo STJ de Acessibilidade e Inclusão – assinado em 3 de junho de 2019 –, o Certificado de Reconhecimento à Escola pela contribuição ao Projeto, e o Certificado Selo Bronze.

“A Escola desenvolveu um plano de ação para gerar acessibilidade básica nos ambientes e nos projetos educacionais. O Selo STJ de Acessibilidade e Inclusão tem como objetivo incorporar a cultura organizacional do Tribunal à perspectiva de empatia para a inclusão das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, a fim de promover os direitos e a igualdade de oportunidade para todos”, ressaltou a ministra.

A diretora da ECORP aproveitou a oportunidade e colocou a Escola à disposição da ministra, para levar o Projeto Selo a outras unidades; conclamou todos a responderem a pesquisa de clima e satisfação (que se encerra em 11 de outubro) e convidou os servidores do Tribunal a aderirem ao WhatsApp da ECORP, lançado durante o evento, adicionando o número (61) 99625-0301 aos contatos do celular.

“Acho que foi um bom evento de comemoração de um ano de escola. Espero que todos tenham participado das ações e percebido que a gente pôde oferecer mais ações, diversificar um pouco mais e trazer mais palestrantes”, concluiu Waldelice.

O evento contou, ainda, com a participação do diretor-geral em exercício, Walter Disney Noleto Costa.