A dica de hoje foi repassada pela Drª Marcelle Cristina da Silva Pires, da Coordenadoria de Assistência Médica (COAM/SIS). Confira:
Curiosamente, as doenças de tireoide são muito mais comuns em mulheres. A ciência ainda não explica a razão disso, mas acredita-se que os hormônios femininos tenham algum papel no desenvolvimento das alterações tireoidianas.
Nódulos benignos, câncer, hipotireoidismo (quando a glândula não produz hormônio suficiente) e hipertireoidismo (quando a glândula produz hormônio em excesso) são mais comuns nas mulheres, independente da idade.
No sexo feminino, as alterações na função da tireoide (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) podem alterar o ciclo menstrual, provocar infertilidade e aumentar o risco de aborto.
Exames periódicos de saúde
A avaliação da função tireoidiana é feita através da dosagem do hormônio TSH nas servidoras a partir dos 35 anos. O exame físico da glândula tireoide faz parte da consulta do periódico, e é quando o médico pode evidenciar a presença de nódulos.
As mulheres que têm história de doença tireoidiana na família e as que planejam engravidar ou estão gestantes também devem ter sua glândula examinada (exame físico e laboratorial).
Mais informações pelo ramal 9443.
Produção: Juliana Bender
Edição : Karla Bezerra
Revisão de português: Larissa Rocha
Imagem: acervo da CPCO