"A gestão de riscos do Superior Tribunal de Justiça é modelo para todos os Tribunais Superiores", foi o que afirmou o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, durante o evento Encontro com Notáveis – Governança Pública nos Tribunais, organizado pelo CEFOR.
O STJ foi o único tribunal, entre os Superiores, que apresentou índice aprimorado do modelo de gestão e gerenciamento de riscos considerados críticos para a organização, conforme dados constantes do levantamento de governança (iGovPub).
Segundo o ministro Dantas, “o STJ está bem colocado nos rankings de governança, sendo referência em alguns assuntos e tendo margem para melhorar em outras áreas”.
Embora a afirmação represente reconhecimento pelos esforços empreendidos pelas unidades envolvidas na implantação da gestão de riscos na corte, as atividades em andamento e planejadas continuam audaciosas.
Audácia para vencer
De acordo com o secretário de Gestão Estratégica (SGE), Montgomery Wellington Muniz, o Comitê de Gestão de Riscos definiu recentemente o apetite e a tolerância a riscos críticos que serão monitorados neste ciclo.
A Seção de Riscos Corporativos também tem realizado oficinas práticas junto aos gestores de programas estratégicos e de aquisições, para auxiliá-los na elaboração e manutenção dos planos de riscos. “Não podemos deixá-los desamparados quando o assunto é risco. Ameaças podem ocorrer e, quando se concretizam, impactam os objetivos idealizados”, afirma o secretário.
As oficinas práticas já orientaram cerca de 195 servidores apenas nesse segundo semestre, enfatizando o tratamento preventivo dos riscos identificados. Segundo o chefe da Seção de Riscos Corporativos, Wilmar Barros de Castro, os gestores estão cada vez mais sensíveis à importância do gerenciamento de riscos e ele tem percebido uma evolução significativa nos documentos elaborados.
“Antes, tínhamos dificuldade em listar alguns riscos junto aos gestores, pois eles achavam que destacar ameaças poderia demonstrar fragilidade. Mas, agora, o que se observa é que essa gestão agrega o conhecimento do contexto e dos cenários envolvidos, permitindo a antecipação de ações mitigadoras”, afirma.
Como monitorar?
Em busca de facilitar a identificação, análise, avaliação ou o monitoramento de riscos em projetos, aquisições e processos de trabalho, a Seção de Riscos Corporativos disponibilizou na Intranet um modelo de plano de riscos para auxiliar na elaboração e um catálogo de riscos e controles comuns, de acordo com o objeto gerenciado.
Para acessar, basta seguir o caminho: MAIS LINKS > GESTÃO ESTRATÉGICA > GESTÃO DE RISCOS.
Outras informações podem ser obtidas no e-mail [email protected].