Hoje (26) a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, está completando 120 anos desde a sua emancipação, porém já são 147 anos de história da cidade conhecida também como ‘capital dos ipês’.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem versões diferentes sobre a origem do nome da cidade. A primeira é a existência de um vasto campo na região sudoeste do município e a segunda aponta que José Antônio Pereira – fundador de Campo Grande – dizia para os visitantes que ‘o campo é grande’.
Campo Grande ainda apresenta forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas (são 1613 indígenas vivendo nas aldeias Água Bonita, Noroeste-Kaiowá, Inápolis e Marçal de Souza). Por causa da cor de sua terra – roxa ou vermelha –, recebeu a alcunha de Cidade Morena. Localizada em uma região de planalto, é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem.
Entre seus moradores é possível encontrar descendentes de espanhóis, italianos, portugueses, japoneses, sírio-libaneses, armênios, paraguaios e bolivianos. A qualidade de vida de Campo Grande acabou atraindo também muitas pessoas de outros estados do Brasil.
O rio Anhanduí é o principal curso de água do município, além de 21 córregos e 28 nascentes. Dois deles, o Guariroba e o Lajeado, são os responsáveis por 80% de toda água consumida pelos campo-grandenses. A arborização também é um dos destaques da cidade, segundo o IBGE. Das 244.997 residências, 235.930 têm arborização, um índice de 96,2%.