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Os servidores da Escola Corporativa (ECORP) participaram da 4ª edição do workshop DOFPISA voltado para a Resolução Criativa de Desafios das unidades do Tribunal. O treinamento ocorreu de segunda (29) a quarta (31), no Instituto Serzedello Corrêa (ISC), na Escola Superior do Tribunal de Contas da União (TCU).

Nesse evento prático, segundo a diretora da ECORP, Waldelice Poncioni, o principal foi lidar com a empatia, aprender a ouvir o cliente, saber o que o incomoda e compreender as suas necessidades. “Aqui fizemos primeiro uma análise de cenário, identificamos alguns problemas e já sugerimos várias propostas de soluções”, avaliou Waldelice.

Adicionalmente, foram convidados servidores do Supremo Tribunal Federal (STF), do Ministério da Infraestrutura, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

Waldelice destacou que o evento foi promovido por servidores da própria Escola, e por isso não houve custo adicional. “Eles adquiriram uma formação, puderam colocar isso à disposição da escola e estão desenvolvendo isso muito bem”, frisou.

Ideias a todo vapor

Os participantes tiveram a oportunidade de usar ferramentas e metodologias criativas para desenvolver soluções inovadoras. Segundo o chefe da Seção de Aprimoramento de Competências Gerais e Valores Institucionais (SAVAL/ECORP), Ânderson Jônio, o treinamento agregou mais valor aos serviços prestados pela Escola ao STJ.

“Podemos realmente atender as necessidades e dores do nosso cliente, e fizemos isso em três dias. Muitas ideias interessantes e projetos novos surgiram”. Ânderson disse que essa é uma forma diferente de pensar em conjunto, em soluções para problemas que as unidades enfrentam de maneira isolada no dia a dia.

Priscilla Curado, servidora da SAVAL, afirmou que a participação de servidores de outras instituições, proporcionou o alcance de conclusões enriquecedoras para a criação de novas soluções aos desafios do trabalho.  

DOFPISA

O intuito da iniciativa foi aplicar o Design Thinking, para construir coletivamente propostas, e conceitos inovadores para os atuais desafios. O DOFPISA é esse processo de design de soluções centrado na pessoa com uma abordagem visual e sensorial, que estimula a inteligência coletiva, gerando ideias e soluções de forma ágil e consistente. E essa foi a técnica usada na ação pelos instrutores Ânderson Porto, Ricardo Marques e Priscilla Curado. 

O Processo DOFPISA (Desafio, Objetivo, Fatos, Problemas, Ideias, Soluções e Ações) foi realizado em três etapas:

·         Imersão – Identificam-se as necessidades e oportunidades;

·         Ideação – Onde ideias para superar dificuldades e potencializar oportunidades são geradas; e

·      Prototipação – Quando os participantes elaboraram soluções, experimentaram e buscaram a aceitação das propostas-conceito que fizeram.

Experiências

O chefe da SAVAL destacou, ainda, que essa é uma forma coletiva de aprendizado e construção. “O que eu percebi na equipe foi um ganho de pertencimento, de engajamento, clareza, envolvimento e relacionamento. Então esse processo entrega muito mais do que produtos” complementou.

Laura Vieira Maciel, coordenadora do Comitê de Gestão de Inovação Organizacional do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que participar dessa construção de melhorias pode agilizar ainda mais o processo de inovação em órgãos distintos da organização pública. “Existe a concepção, o estereótipo de que o servidor público é acomodado, e quando vemos esse monte de gente em uma imersão de três dias, pensando problemas e soluções, vamos quebrando essa imagem”, disse.

Eduardo Caldas Rossi, coordenador de Desenvolvimento de Pessoas do Ministério da Infraestrutura, afirmou que teve uma experiência rica em participar da ação, e que isso é um fator motivador para as mudanças de paradigmas dentro do serviço público.

“Tenho visto a inovação entrando no serviço público; como é interessante reunir um grupo de pessoas e estimular o surgimento de ideias, transformá-las em projetos aplicáveis dentro de cada unidade, em cada instituição”, concluiu.