No dia 10 agosto é celebrado o Dia Interamericano de Qualidade do Ar, para conscientizar a população sobre a contaminação atmosférica e seus efeitos na saúde pública.
Uma das maiores responsáveis pela qualidade do ar no ambiente de trabalho do STJ é a Seção de Instalações Mecânicas (SIMEC), responsável pela manutenção do sistema de ar-condicionado, ventilação e exaustão do Tribunal. De acordo com o chefe da SIMEC, Filipe Nogoceke Sifuentes, o sistema mantém a umidade no interior das unidades em torno de 40%, mesmo durante a seca.
De acordo com Filipe, esse índice é o ideal para garantir o conforto e a saúde dos servidores. As normas de ar-condicionado no mundo inteiro classificam como ótima a umidade entre 40% e 60%, explica o gestor.
A unidade esclarece ainda que é realizada uma manutenção mensal desses equipamentos, com lavagem ou troca dos filtros G3. Esse filtro tem uma manta grossa que retém as partículas e não permite que elas cheguem aos ambientes.
Filipe informa ainda que a cada seis meses a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS) – por meio de uma empresa terceirizada – realiza a avaliação da qualidade do ar. “Nessa auditoria é avaliada a quantidade de CO2, materiais em suspensão (patogênicos ou não) e o estado de conservação e a limpeza da casa de máquina. O resultado das análises demonstra que o ar dentro do STJ é muito melhor do que o de fora do Tribunal”, destaca o chefe.
O chefe da Seção garante que o sistema de refrigeração do Tribunal é econômico, pois os equipamentos têm uma grande eficiência energética.
Colaborando com um ar melhor
O gestor alerta que vedar com fita adesiva as saídas do ar-condicionado localizadas nas calhas de iluminação acumula poeira e prejudica as pessoas desse local. “Com essa atitude, o ar não se renova, aumentando a concentração de CO2 e criando condições para a piora da qualidade do ar como um todo”, completa. Filipe ainda alerta que se o servidor abrir as janelas, o sistema de refrigeração é sobrecarregado, o que impossibilita o resfriamento do local, além de trazer todo material em suspensão de fora para dentro dos prédios.
O índice de renovação do ar no Tribunal é de 30% (recomendado para áreas de alta rotatividade de pessoas), bem superior ao determinado pela Anvisa, cerca de 17%. Quanto maior o índice de renovação, maior a quantidade de O2 no ar e menor a quantidade de CO2, que em grande concentração é nocivo à saúde.
Além de se preocupar com a qualidade do ar, o STJ também promove ações para melhorar a atmosfera da cidade. Os veículos da Casa contam com programa de manutenção preventiva e corretiva, de acordo com o manual de cada automóvel, para garantir a eficiência do funcionamento e diminuir a emissão de gases poluentes.
Flávio Carlos Snel de Oliveira, chefe da Seção de Transporte (SETRA/SSE), afirma que há uma preocupação ainda maior em relação aos ônibus para o transporte dos servidores, por serem veículos mais poluentes.
“Nos ônibus é utilizado um reagente químico que reduz significativamente as emissões de óxidos de nitrogênio, poluentes atmosféricos responsáveis pela acidez das chuvas e redução da camada de ozônio. Há ainda uma fiscalização periódica dos ônibus em relação aos poluentes pelo DFTrans”, esclarece.
Vá de bike
Outra ideia promovida pelo Tribunal é o estímulo ao uso da bicicleta como veículo de transporte. Desde 2015, por iniciativa da Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS), o STJ oferece um bicicletário com capacidade para até 50 bicicletas e vestiários para esses usuários. Além disso, a Casa atuou para a instalação de estação de bicicletas compartilhadas no SAF Sul e está negociando com o GDF a extensão da malha cicloviária existente na Esplanada dos Ministérios e Avenida L2 Sul.