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31 de janeiro de 2019 - ed. 1040

Envolver, mais do que vender
 

Publicidade é muito mais que “vender algo”. É conquistar a atenção, a admiração e o desejo das pessoas. Para isso, o publicitário precisa entender primeiro o comportamento, as necessidades e o sentimento do público que se quer atingir. Uma tarefa nada fácil! Isso sem falar na criatividade, peça fundamental da engrenagem deste ofício.

Em homenagem ao Dia do Publicitário (1º), o VemComigo convidou colegas graduados em Publicidade e Propaganda, que trabalham no STJ, para falar um pouco sobre o trabalho e os desafios deste ramo da Comunicação Social. Além de ideias inovadoras e criativas, a profissão envolve a criação e divulgação de campanhas e peças publicitárias; elaboração de estratégia de vendas; construção de imagens e marcas; projeção de campanhas governamentais, entre outras atividades. Trata-se de uma profissão bastante disputada no mercado de trabalho.

Arte de seduzir

A servidora da Coordenadoria de Imprensa e Conteúdo (CIMP/SCO), Daniela Veloso, garante que a publicidade está intimamente ligada ao encantamento, à arte, ao design, ao belo, sendo esta uma das verdadeiras razões pela qual se sentiu atraída a fazer o curso. Segundo Daniela, a possibilidade de entender como funciona o consumidor, seus padrões de comportamento, suas atitudes e seus desejos é estimulante e, ao mesmo tempo, desafiador.

“É fascinante poder oferecer respostas, em termos de produtos e serviços, que o consumidor sempre almejou. Para isso, é necessário envolvê-lo em uma esfera de encantamento e de beleza”, comentou a servidora que atualmente é redatora no site do STJ.

Para Daniela, fazer publicidade significa “vender menos e envolver mais”. Ela explica que é preciso conhecer profundamente o consumidor para saber como se conectar a ele, falar sua língua e estabelecer uma relação genuína. “O consumidor quer se sentir compreendido, valorizado e legitimado em suas escolhas”, ressalta.

Mundo de possibilidades

Desde a infância, Cleomar Falleiros, colaboradora da CIMP, se sentia fascinada pelo poder que as propagandas tinham de contar histórias inteiras em poucos segundos. “Me divertia com os intervalos comerciais, mesmo quando muita gente tirava o som da TV... Quando descobri que a propaganda não apenas contava histórias, mas vendia produtos, ideias, e despertava emoções... aí me apaixonei de vez”, conta.

Cléo, como é conhecida pelos colegas, decidiu então ingressar “no mundo de possibilidades que a publicidade apresentava” e formou-se em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), em 1992. “Era um mundo onde tudo se criava, tudo era possível. Desde uma brincadeira para vender um simples produto até falar de coisas sérias para as pessoas, para um país... para o mundo”, recorda.

Ela ainda pondera sobre a migração dos meios de comunicação para o mundo on-line ter, ou não, afetado a criação e a produção da atividade publicitária. “Não acredito que ela tenha perdido a força. A possibilidade de se ter o mundo na ‘palma da mão’ e produzir seu próprio conteúdo apenas muda a forma como as pessoas se relacionam com a informação”, analisa.

De olho nas redes

Outra servidora da Casa, Natália Zacarias, da Coordenadoria de Multimeios (COMM/SCO), conhece, na prática, o que significa “envolver” o cliente, que no caso específico do Tribunal é o próprio cidadão. Natália tem a missão de identificar o público do STJ nas redes sociais e monitorar as menções feitas ao órgão. Com isso, ela consegue adaptar conteúdos, deixando-os mais atrativos, com uso de imagens, vídeos e GIFs, de acordo com as necessidades de cada tipo de usuário.

Natália trabalha na Multimeios desde 2013 e seguiu os passos do pai, que também é publicitário. Segundo ela, o curso de publicidade “é amplo e diversificado, difícil o aluno não se identificar com ao menos um de seus ramos”. A servidora ainda é pós-graduada em Marketing e Comunicação Digital.

Em relação à Coordenadoria, Natália acompanha desde o início o crescimento e a evolução do trabalho realizado pelo setor com as redes sociais do STJ. “Mesmo com muitas mudanças de gestão, hoje temos uma equipe sólida que cresce junta e busca sempre aprimorar o trabalho que faz. O ambiente de trabalho aqui é muito bom”, destaca a servidora.

Origem do Dia do Publicitário

A atividade surgiu na antiguidade, onde os egípcios já utilizavam técnicas de comunicação para estimular vendas, fazendo propagandas em papiros e anúncios em cartazes. Tudo de forma intuitiva, sem qualquer metodologia definida. Hoje as técnicas publicitárias estão mais sofisticadas incorporando, inclusive, outras ciências, como Psicologia, Administração, História, Economia, que auxiliam na produção do material publicitário.

No Brasil, as primeiras propagandas apareceram em jornais, após a segunda metade do século XIX, quando o país já era independente de Portugal. Aqui o Dia do Publicitário é comemorado no dia 1º de fevereiro, em referência ao Decreto Lei nº 57.690, publicado na mesma data, em 1966. O documento regulamenta o exercício da profissão de publicitário e de agenciador de propaganda em todo o país.

Para fiscalizar e controlar os direitos e deveres dos profissionais da publicidade, foi criado o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). Uma das principais funções do conselho é garantir a ausência de publicidade enganosa, de caráter abusivo ou constrangedor para a população, além de garantir a liberdade de expressão comercial.

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