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12 de agosto de 2016 - ed. 456

Trabalho reconhecido
 

A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, apresentou nessa quinta-feira (11) às corregedorias-gerais de todos os estados do Brasil o futuro corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio Noronha, indicado por aclamação pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em junho deste ano.

A apresentação ocorreu na abertura do 72º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais de Justiça do Brasil (Encoge), que encerra-se nesta sexta-feira (12), no STJ.

A ministra desejou sorte ao novo corregedor e afirmou que, apesar de não ser um encargo muito fácil, é uma atividade gratificante por várias razões. “Embora a corregedoria nacional tenha o seu viés correcional, que cuida dos desvios de conduta, ela tem um lado muito prazeroso, que é pensar o futuro da jurisdição, sua modernização e racionalização”, afirmou.

Ao discursar, a ministra contou que seu maior desafio foi mudar a imagem do corregedor nacional de Justiça, tornando-o um ponto de apoio e uma segurança para todos os corregedores do País.

Além disso, destacou seu trabalho para devolver às corregedorias locais o poder que lhes era inerente. “As corregedorias locais são estruturas bem montadas, capazes de processar e julgar os seus juízes. Quanto mais próximo do fato e das pessoas, e quanto mais conhecedor da peculiaridade de cada estado, melhor será o julgamento”, afirmou Nancy Andrighi.

O ministro João Otávio de Noronha agradeceu as palavras da colega e lembrou que ambos se conheceram em uma viagem que tinha como principal objetivo melhorar a Justiça, enquanto ele ainda era advogado e ela, juíza. O ministro elogiou a carreira de Nancy Andrighi na magistratura e destacou sua capacidade de gestão e as muitas ideias que ela tinha para o aprimoramento do Judiciário.

Ao falar da gestão da atual corregedora nacional, o ministro elogiou o trabalho desempenhado por Andrighi, principalmente por tirar da corregedoria a pecha de instrumento de punição. “Nancy devolveu à corregedoria o seu papel: corrigir”, disse. O ministro afirmou que não é prejulgando ou execrando publicamente que se resolvem desvios de conduta, que existem, mas que são pontuais.

Honra ao Mérito

Após a apresentação do futuro corregedor aos representantes das corregedorias-gerais, o Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil homenageou, com a entrega da Medalha de Honra ao Mérito Desembargador Décio Antônio Erpern, os desembargadores Eduardo Augusto Paurá Peres (Pernambuco) e Romeu Gonzaga Neiva (Distrito Federal).

     

O 72º Encoge é uma iniciativa do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil. O encontro ocorre três vezes ao ano e tem como principal objetivo estabelecer o intercâmbio de boas práticas entre corregedorias do País.

Fotos: Sergio Amaral 

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