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25 de janeiro de 2022 - ed. 1773

Ilhas de impressão
 

Uma nova mentalidade ganha força na Administração Pública em relação à forma como são gerenciados os bens de consumo. Desde 2009, o STJ vem desenvolvendo ações de conscientização do corpo funcional para o uso racional de equipamentos e materiais. Após a publicação da Resolução n. 7/2019, a Corte passou a ter uma política própria de utilização de impressoras, o que possibilitou a implantação do projeto Ilhas de Impressão.

Logo no início, esse novo conceito revelou que pequenas mudanças adotadas no ambiente de trabalho podem causar impactos impressionantes no consumo de papel e energia. Com a redução do número de impressoras, de 1.182 para 610, as impressões no STJ (em números de página) caíram de 17.198.196 para 2.911.026, ao ano (comparados os períodos de 2016 a 2020) – isso significa 80% menos material impresso. O objetivo da Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS), unidade responsável pelo projeto, é racionalizar e otimizar a reprodução de documentos na Corte, criando pontos específicos de impressão (ilhas) e eliminando equipamentos ociosos ou subutilizados.

Segundo a assessora-chefe da AGS, Ketlin Feitosa, a informatização das atividades no órgão e a adoção do teletrabalho foram fundamentais para a implementação do projeto. “Para colocar em prática tudo isso, é essencial inovar, adquirir maturidade, trazer um novo paradigma.” Além da economia com a redução de máquinas e de consumo de energia e papel, Ketlin destaca outras vantagens. “Mais eficiência na gestão de contratos e oportunidade de as áreas revisarem suas atividades. Gerenciar a impressão e compartilhar essa informação com o gestor permite a revisão de processos de trabalho no setor”, detalha.

Hora da mudança

O diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Marcos Cavalcante, também destaca que o projeto Ilhas de Impressão demonstra a aplicação de uma gestão sustentável no contrato que gere esse recurso. “A informatização e automatização dos processos de trabalho, assim como a adoção do teletrabalho, estão nos permitindo adotar medidas mais racionais em nossas atividades rotineiras.

A Secretaria Judiciária (SJD) foi uma das áreas pioneiras a aderirem ao projeto, já tendo adotado algumas providências. Recentemente, a secretaria devolveu as impressoras instaladas no 3º andar do Bloco F. Com isso, manteve uma impressora colorida e outra monocromática, que foram remanejadas para o corredor externo e colocadas à disposição das unidades vizinhas, dando início ao projeto.

“O uso racional dos equipamentos de trabalho é uma necessidade do Poder Judiciário, não somente como medida de sustentabilidade, mas também como forma de atender à política de contingenciamento dos recursos públicos”, afirmou o secretário da Judiciária (SJD), Antonio Augusto Gentil.

Vigilância contínua

A Resolução dispõe ainda que o uso de impressoras deve ser monitorado periodicamente, por meio de softwares de gerenciamento. Atualmente, a AGS é a unidade responsável pela gestão dos equipamentos, valendo-se de ferramentas importantes para a realização dessa tarefa. Uma delas é o impressômetro, que faz uma espécie de Raio X do que foi impresso nos aparelhos. Data, hora, quem imprimiu, tipo de documento, entre outras informações. A outra é o ilhômetro, que traz a localização das impressoras. “Essa era a informação que faltava para implementarmos o projeto”, revelou Ketlin.

A implantação das ilhas de impressão já é uma realidade no STJ, que deve ser concluída até o fim de outubro. Ketlin explica que a unidade está entrando em contato com as áreas para esclarecer um pouco mais o projeto e conscientizar os servidores sobre a importância da adoção de um novo paradigma. “O consumo de papel está diretamente relacionado às impressões; isso não tem nada a ver com quantidade de processos recebidos ou produzidos, existem áreas que produzem muito e imprimem pouquíssimo”, informou.

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