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8 de novembro de 2021 - ed. 1719

Novembro é azul
 

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), perdendo apenas para o de pele (não melanoma). Neste mês, o Tribunal reforça o alerta ao público masculino sobre a importância dos exames de acompanhamento. Assim como as mulheres precisam se prevenir contra o câncer de mama, os homens devem estar atentos ao de próstata.

O médico e servidor da Coordenadoria de Saúde Ocupacional e Prevenção (CSOP), Cledson Reis Silva, afirma que o câncer acomete, principalmente, idosos a partir de 65 anos. “A maioria dos casos é de pacientes assintomáticos, com evolução lenta, levando cerca de 15 anos para atingir 1cm³. Nos casos em que há sintomas, eles envolvem dificuldade e diminuição no jato da urina, maior necessidade de urinar e sangue na urina. Em fases mais avançadas, pode causar dor óssea, infecção generalizada ou insuficiência renal”, explica Cledson Reis Silva.

Tudo azul

Como parte da campanha Novembro Azul, a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS), por meio do programa Consultório Aberto, promove no dia 11 de novembro uma roda de conversa sobre o tema: Saúde Masculina e Longevidade. O evento acontece na plataforma Teams e conta com a presença do urologista Eduardo Pimentel. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. Durante este mês, a fachada do Tribunal permanecerá iluminada em azul.

Entre os principais fatores de risco do câncer de próstata, estão: a idade (a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos); familiares de primeiro grau diagnosticados aos 60 anos; excesso de gordura corporal; raça negra, e hereditariedade. Cledson Silva adverte que a peça-chave para um bom prognóstico é a detecção precoce em pacientes com sintomas ou o rastreamento de pacientes assintomáticos. “O rastreamento consiste no toque retal e na dosagem de PSA no sangue. O diagnóstico se confirma na biópsia da próstata”, explica.

Caso seja confirmada a suspeita da doença, exames de tomografia, ressonância e cintilografia são necessários para a detecção do estágio em que ela se encontra. “Quando o problema está restrito à próstata, pode-se fazer cirurgia, radioterapia ou, em alguns casos, apenas a observação. Para doenças com invasão próxima à próstata, a alternativa é o uso de radioterapia ou cirurgia, com tratamento hormonal. Já nos casos em que há metástase, o tratamento mais indicado é a terapia hormonal”, detalha o médico da CSOP.

De olhos bem abertos

Infelizmente, o câncer de próstata não pode ser prevenido, mas, quando diagnosticado precocemente, há chance de 90% de cura. Por isso, é importante fazer o rastreio. Em homens a partir dos 50 anos, recomenda-se o exame de próstata anualmente; e acima dos 45 anos, caso apresentem fatores de risco.

“O toque retal é indispensável e não pode ser substituído por nenhum outro exame, porque é a forma mais segura de identificar anormalidades, além de ser fundamental para detectar o estágio da doença, o que auxilia na definição do tratamento”, concluiu o médico.

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