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Os servidores assistiram à primeira aula síncrona do curso Improbidade Administrativa Interpretada pela Jurisprudência do STJ, promovido pela Seção de Aprimoramento de Competências Jurídicas (SAJUR/CEFOR), na última quinta (11). O tema é de extrema importância para o Tribunal e para a sociedade.

Segundo o chefe da Seção de Aprimoramento de Competências Jurídicas (SAJUR/CEFOR), Renato Silva de Amorim, a ação de educação atende ao planejamento estratégico porque, além de sua relevância, o tema está entre os objetivos estratégicos necessários à garantia da prestação jurisdicional.

Prezando pela renovação e valorização dos servidores da Casa, a instrutora escolhida para o curso foi a servidora Raíssa Saback Maltez Gurgel, lotada no Gabinete do Ministro Mauro Campbell. Ela ressaltou a relação do Tribunal com o tema.

“O STJ possui papel relevante na definição de muitas diretrizes e conceitos no âmbito da improbidade administrativa, motivo pelo qual o estudo da jurisprudência é essencial”, explica.

A instrutora do curso fez ainda um balanço sobre a primeira aula síncrona. “Tivemos a oportunidade de tornar o processo de aprendizagem mais interativo, beneficiando a compreensão dos temas e as relações humanas, sobretudo em tempos de pandemia e isolamento”, define Raíssa Gurgel.

Metodologia

O curso apresenta um formato híbrido e utiliza o recurso da sala de aula invertida,  no qual, inicialmente os alunos se apropriam do conhecimento e depois tiram as dúvidas com o tutor. “Contempla um princípio da Educação de Adultos, na qual o aluno é levado a enxergar o caráter prático do que está aprendendo; e assim, o conteúdo passa a ter mais significado. O resultado são aulas mais interativas e a construção coletiva do conhecimento”, garante Renato Amorim.

Os primeiros contatos com o conteúdo programático foram realizados por meio de videoaulas, produzidas pela Coordenadoria de TV e Rádio (CRTV).

Estruturação

Preparado no formato presencial, em princípio, por conta da pandemia, a ação precisou ser repensada, passando a ser totalmente on-line. Para o chefe da SAJUR, com as mudanças, a unidade pôde ter uma nova visão sobre este cenário. “Nós nos deparamos com um problema: grande efetivo dos instrutores não tinha habilidade para atuar remotamente”, afirma.

A facilitadora escolhida para estar à frente das aulas foi uma das participantes do curso de capacitação, também promovido pela CEFOR, LUZ, CÂMERA e EducÇÃO, que tinha como objetivo adaptar o instrutor do modo presencial ao remoto. “Raíssa foi a junção de talento com o tema e a habilidade para as aulas remotas. Com isso, ficou claro que muitos servidores são capazes de ser excelentes instrutores em ensino remoto”, destaca Renato Amorim.

O curso, que teve preenchimento de vagas imediato e contou com lista de espera, deve ter sua próxima turma iniciada em meados do mês de agosto. Então, fique ligado!