A gestão de conhecimentos é um conjunto de práticas para preservar, fomentar, adquirir, e produzir conhecimentos. Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sediou a reunião da Comunidade Prática de Gestão do Conhecimento nos Órgãos Públicos, no Centro de Educação Corporativa do STJ, no subsolo do Prédio da Taquigrafia.
A reunião ocorre mensalmente e tem como objetivo promover a troca de experiências entre representantes do Judiciário, do Executivo e do Legislativo, que buscam a melhor maneira de gerir as informações de seus órgãos.
A diretora da Escola Corporativa do STJ (ECORP), Waldelice Poncioni, destacou que esse compartilhamento de técnicas ajuda na busca por soluções comuns para um crescente volume de informações institucionais com as quais órgãos públicos têm que lidar. “Isso ajuda a evitar erros e poupa esforços. Uma experiência que trouxemos para as reuniões é o Bancos de Saberes de Educação Corporativa (BEDUC)”, disse.
A reunião foi mediada por André Saito, da ONG Sociedade Brasileira de Gestão de Conhecimento (SBGC), que é dedicada a reunir informações e divulgar práticas sobre o tema e coordena a Comunidade Prática.
Conversas construtivas
A representante do STJ foi a servidora da ECORP Maria de Lourdes da Costa e Silva, que começou a participar das reuniões em outubro de 2018. “A cada mês nos encontramos em um local. Como gestão é um tema complexo e amplo, sempre temos muito a discutir e aprender”, disse. Ela destacou a forma como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reduziu o tempo de certificação de aeronaves, graças à gestão de conhecimento.
André Saito elogiou a criação do BEDUC por parte do STJ. “É uma ferramenta que boa parte é aberta para a sociedade e isso é uma maneira de dar retorno aos cidadãos”, disse. Outra experiência destacada por Saito foi o trabalho do BCB com a “taxonomia” de conhecimentos relevantes, uma representação visual que classifica e prioriza os saberes mais importantes. O mediador trouxe, ainda, o uso do formato wikis – como o da Wikipedia –, que permite a criação de uma enciclopédia de procedimentos específicos.
Participaram também da reunião representantes do Senado Federal; do Banco Central (BCB); da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP); do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE-MEC); do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e da Empresa Correios e Telégrafos (ECT).