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Um dos principais fatores para a instituição responder às demandas de sua clientela e gerar inovações é o quão qualificado é o seu pessoal. O Centro de Formação e Gestão Judiciária (CEFOR) está preparando a implementação de uma reforma em sua estrutura institucional. O objetivo é criar uma unidade mais orgânica e eficiente, que ofereça capacitações mais eficazes para atender melhor às necessidades do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Foco no processo

O diretor do CEFOR, Alexandre Kehrig Veronese, destaca que a iniciativa de modernização integra o Plano de Gestão do presidente, ministro Humberto Martins, para 2020-22. Ele destaca que, na estrutura atual, as unidades são voltadas para os públicos-alvo, como a Seção de Aprimoramento de Competências Jurídicas (SAJUR) ou a Seção de Aprimoramento de Competências Gerenciais (SAGER).

“A estrutura atual é a mesma desde que o setor foi criado como escola. O novo arranjo focará na dinâmica da produção das ações educacionais, começando na demanda da capacitação, passando pela elaboração, até o feedback”, esclarece.

Segundo Veronese, o plano é igualar o CEFOR aos melhores exemplos de escolas corporativas do país. “Uma das nossas providências foi realizar um estudo em órgãos como a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)”, explica o diretor do Centro. Outro passo foi relacionar as atividades e as capacitações das equipes, para ajustá-las à nova estrutura”, detalha. Também foi solicitado que, no próximo concurso, sejam selecionados servidores com formação em pedagogia.

Otimizando recursos

Claudia Oliveira, servidora do CEFOR, destaca que esse foco no processo vai otimizar o uso de recursos do Centro. Entre as novas estruturas que deverão ser criadas estão a Seção de Contratação de Ações de Educação e a Seção de Desenho Instrucional e Supervisão Pedagógica.

“O plano de ações de capacitação para esse ano será cumprido conforme planejado com as unidades demandantes e, no segundo momento, as novas ações de capacitação serão implementadas no novo modelo”, esclarece. Segundo ela, quando a remodelação for aprovada, a primeira atividade a ser impactada será o atendimento. “Haverá um setor apenas para o atendimento de todas as demandas de capacitação e de desenvolvimento do corpo funcional do STJ”, completa Claudia.

O chefe do SAJUR, Renato Silva de Amorim, destaca que a proposta de modernização do CEFOR deverá atender, de forma mais precisa e célere, às demandas das diversas unidades do Tribunal. Para ele, permite-se, assim, concentrar a força de trabalho do CEFOR nas funções para as quais os servidores serão realocados. “Sou mais produtivo quando tenho a oportunidade de me concentrar naquilo que faço melhor. Acho que isso vale para todos”. Amorim acrescenta que a proposta para a SAJUR é alocar a maioria dos servidores na futura Seção de Consultoria Interna e Planejamento Educacional.