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6 de dezembro de 2019 - ed. 1249

Presidente participa de encontro de comunicação do Judiciário
 

Durante a abertura do III Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, nessa quinta (5), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, falou da necessidade de defender a verdade em meio à batalha que o país enfrenta contra as fake news.

"O Poder Judiciário está cada vez mais sobrecarregado de processos e isso repercute na imprensa, principalmente nas redes sociais, o que requer enorme cuidado das assessorias de comunicação social dos órgãos da Justiça, ainda mais nesse momento em que o Brasil enfrenta uma batalha contra as chamadas fake news", declarou o ministro.

O evento, realizado na sede do Conselho da Justiça Federal, tem programação até esta sexta (6). O objetivo do encontro é discutir ações estratégicas de comunicação para o Poder Judiciário.

Noronha – para quem a notícia deve ser disseminada com ética, transparência e celeridade – elogiou "o grande trabalho que os assessores do Poder Judiciário vêm desempenhando ao longo dos anos".

O presidente do STJ destacou que, até o terceiro trimestre de 2019, o tribunal foi objeto de 15.139 reportagens publicadas em diversos veículos de comunicação, "o que demonstra a importância de cuidar cada vez mais do que é divulgado internamente e do atendimento à imprensa em geral".

Ele lembrou a inauguração, em setembro, da Sala de Imprensa do STJ, criada para melhor atender aos jornalistas que fazem a cobertura de sessões e eventos no tribunal.

Comitê de co​​municação

A abertura do encontro também contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, que formalizou a edição de uma portaria para atualizar a composição e as atribuições do Comitê de Comunicação Social do Poder Judiciário.  

Farão parte do comitê, indicados pelo CNJ, os secretários de comunicação do STF e do CNJ, os responsáveis pela comunicação social dos tribunais e conselhos superiores, além de um representante dos Tribunais de Justiça, um dos Tribunais Regionais Eleitorais, um dos Tribunais Regionais do Trabalho e um dos Tribunais Regionais Federais.

Toffoli ressaltou a necessidade da comunicação no combate a preconceitos disseminados na sociedade brasileira contra a Justiça, como a ideia de que os juízes são lenientes com criminosos e pouco produtivos – apesar de darem solução definitiva a 32 milhões de processos por ano.

 

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