Uma plataforma abrangente, flexível e que permite tratar de todos os processos administrativos. O Sistema Eletrônico de Informação (SEI) completou em 4 de maio quatro anos de implantação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo considerado uma ferramenta administrativa inovadora. O programa foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e cedido para o STJ e outros órgãos – como Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – por acordos de cooperação.
A servidora da Seção de Documentos Digitais (SEDIG/SED) Ana Paula Martini apontou que o SEI substituiu o Sistema Fluxus, e agora toda a gestão de documentos e informação administrativa é feita por ele. “O SEI permite a tramitação eletrônica de expedientes e vários outros documentos. Isso gerou uma economia média de 40% no tempo de tramitação dos temas, em relação ao sistema anterior”, avalia Ana Paula.
Uma das vantagens do SEI é que o mesmo processo pode tramitar paralelamente em diversas unidades, o que acelera o trâmite. Além da economia de tempo, o sistema gerou uma significativa economia de papel, já que a tramitação e o arquivamento do processo são digitais. “Com o sistema, também ficou mais simples coletar dados para estatísticas, disponibilizar acesso e assinatura de processos para usuários externos”, observa a servidora.
Entre as características do SEI está sua constante evolução. Quando foi instalado no STJ, ele estava na versão 2.6, chegando à versão atual – 3.0 –, que trouxe várias inovações. Em breve, uma nova versão (3.1) será disponibilizada, trazendo ainda mais funcionalidades. A aprovação do sistema é alta, tanto que na pesquisa realizada no STJ em 2017, 93% dos usuários manifestaram satisfação quanto ao sistema. Uma nova pesquisa foi realizada no mês de maio deste ano e a SEDIG contou com o feedback dos usuários para continuar promovendo melhorias e inovações no sistema.