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9 de maio de 2019 - ed. 1104

Motivação e habilidades para o futuro
 

Além de habilidades meramente técnicas, os profissionais do futuro deverão cada vez mais ter múltiplas habilidades – desde capacidades para relacionamentos interpessoais e para aprendizagem constante até flexibilidade para se adaptar a novas tarefas. Na noite dessa quarta (8), no Espaço Cultural STJ, foi lançado o livro Revolução – O tempo da transformação chegou, que trata do coaching, um conjunto de técnicas voltadas para a aquisição dessas habilidades.

A obra reúne 20 autores experts sobre o tema – entre eles Bárdia Tupy, servidora do gabinete do ministro Moura Ribeiro e master coach de carreiras, e Lúcia Mendonça, master coach na especialidade neurocoaching/autossabotagem. Entre os temas tratados, o livro trata sobre o conflito de gerações no ambiente de trabalho, como atuar como líder de equipe em um ambiente globalizado.

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca afirmou que esse tipo de obra é importante para o STJ por tratar de temas que têm impacto direto na gestão do Tribunal.

“O coaching ajuda na otimização do trabalho e na qualidade de vida dos servidores. Isso é extremamente importante para os gabinetes, as unidades e até para a vida pessoal dos servidores”, avaliou o magistrado.

O ministro recordou que trabalhou com Bárdia e Lúcia no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e considera as duas “profissionais exemplares”.

Trazendo recursos

Bárdia Tupy ressaltou o fato da sociedade estar no começo da 4ª Revolução industrial, que, entre outras características, tem a automação, a inteligência artificial e a economia de ideias. “Já houve uma negligência emocional com servidores e trabalhadores; hoje, criar um ambiente de engajamento profissional é essencial”, afirmou. Para Bárdia, o coaching traz recursos essenciais para melhorar o desempenho e as relações no local de trabalho.

A servidora afirmou que o coaching é algo multidisciplinar, com técnicas da psicologia, administração e sociologia. “Nosso livro tem artigos muito ricos e espero que ele ajude as pessoas a destravar seus potenciais”, disse.

Ela declarou ainda que o STJ tem um bom programa de coaching, de vanguarda na administração pública, e que já mostra resultados positivos.

Capacidade de mudar

Lúcia Mendonça é formada em administração de empresas e fez mestrado tendo como tema da dissertação a autossabotagem. “Na autossabotagem, as pessoas criam obstáculos para seu próprio sucesso e é um dos trabalhos do coach ajudá-la a eliminar essa tendência”, explicou.

Ela acrescentou que, no livro, a mudança de perfis nas profissões é um tema constante. “Hoje tudo acontece muito rápido e os profissionais têm que estar prontos para se adaptar. Podemos dizer que, hoje, é mudar ou morrer”, destacou.

A diretora da Escola Corporativa do STJ (ECORP), Waldelice Poncioni, ressaltou que o STJ já tem há algum tempo o coaching para gestores, com o foco na formação de capacidades de liderança.

“Esse ano já começamos o coaching para equipes e em breve deveremos começar o coaching individual para os servidores”, disse.

Waldelice destacou que o coaching é uma das ferramentas utilizadas pela ECORP para o aprimoramento de servidores e a política de capacitação constante.

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