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“Eu já queria ser advogada e agora eu quero muito mais!” Luiza Nunes Dayer – 10 anos.

“Eu levo um bom aprendizado de que devemos sempre fazer Justiça e respeitar as leis” - Catarina Lima Correia – 10 anos

“Compreendi que posso influenciar na mudança da sociedade”. Letícia Corazza

As afirmações espelham o Tribunal da Cidadania visto pelos olhos de estudantes do 5º ano do Colégio Santo Antônio, em mais uma ação promovida pelo Projeto Museu-Escola, na última terça (10).

Participaram da visita 41 crianças e dois professores, personagens essenciais para as mudanças necessárias na sociedade e que são homenageados neste mês de outubro. O projeto é uma das ações oferecidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Coordenadoria de Memória e Cultura (CULT/SED), como forma de valorizar essas riquezas do país.  

Durante a visita, os estudantes foram orientados a “cantar com o coração” o Hino Nacional, passearam pelas dependências da Casa e receberam informações voltadas para a formação cidadã, por meio de vídeos interativos e conversas. Os olhos sempre atentos e repletos de curiosidade!

O coordenador da CULT, Jaime Cipriani, conversou com os alunos sobre Justiça e o papel da educação para a conquista de uma sociedade justa. “Enquanto não houver educação de qualidade, não adianta existirem sábias leis, pois continuaremos vivendo em uma sociedade violenta e desigual. É por meio da educação que emancipamos a população e garantimos algo harmônico”, ressaltou Jaime.

Pequenas ações, grandes efeitos

O conteúdo da visita foi apresentado em três módulos: o primeiro trouxe uma reflexão acerca da questão socioambiental; o segundo enfatizou a preservação histórica para a formação de sujeitos críticos e participativos; e, no último, foram abordados os conceitos e funções do Estado, além da importância e história do Poder Judiciário, com ênfase no STJ, por meio do acervo museológico contido no Museu e no Espaço Memória e Ação.

Na conversa sobre o meio ambiente, os estudantes foram convidados a fazer “um minuto para toda a vida”. Uma lista de pequenas ações que podem ser feitas no dia a dia para preservar os recursos naturais, cronometrada pelo sociólogo Rafael Vieites, servidor da Seção Educativa e Social (SEDUC/SED), que, durante a formação, estabelece uma relação de igualdade com as crianças.

“Sempre é uma troca. Construímos juntos a reflexão. A metodologia do projeto busca refletir sobre cidadania e respeito, a partir da experiência de vida do próprio estudante”, ressaltou.

Meta alcançada nos depoimentos das alunas Ana Luiza e Mariana que gostaram da visita, especialmente, dos vídeos sobre  a importância da preservação ambiental. “Tudo que aprendi foi bom”, disse Ana Luiza. Já Mariana definiu: “Cidadania é conviver junto com as outras pessoas”.

Sementes de cidadania

Os alunos vieram acompanhados da professora Elizabeth Souza que destacou a importância dada pelo STJ à cidadania. A educadora frisou, ainda, a qualidade e a clareza das informações apresentadas. 

“A visita é significativa para a vida deles, uma sementinha que é plantada com certeza pra futuros cidadãos. Casou com o momento que eles estão passando, a transição de ser criança para a pré-adolescência. Eu fico encantada com o trabalho desenvolvido pelo STJ. A cada ano melhor!”, desabafou a professora.

O lado bom do Judiciário

Apesar da pouca idade, as crianças esbanjaram sabedoria e deram uma lição de cidadania, ao opinar sobre Justiça e atitudes sustentáveis.

“Eu gostei do espaço e dos vídeos. É uma boa inciativa do STJ, acredito que fará diferença nas nossas vidas. Aprendi, inclusive, que devemos mudar a nossa postura em relação ao descarte do lixo e não apenas reclamar”. (Danilo Lins Castro, 10 anos)

“Eu achei a visita interessante, pois pude conhecer coisas novas e ver como a Justiça do país funciona. Faz toda a diferença ter consciência do lado bom do Judiciário. Nós podemos fazer a diferença, começando com pequenos atos e promover grandes mudanças”. (Sofia Abadia Carvalho, 11 anos)

Após as visitas guiadas, os estudantes realizaram atividade complementar de fixação dos conteúdos, em sua escola. “Está previsto no calendário do Tribunal visita às escolas para premiação dos dez melhores trabalhos”, informou o coordenador.

Outras informações sobre o projeto com a CULT pelo ramal 8376.