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16 de outubro de 2017 - ed. 732

Caminho da transformação
 

“É uma atividade apaixonante, uma profissão linda, um ato de amor, você distribuir aquilo que sabe. Disseminar conhecimento é algo divino!”. A autora da frase é Bárbara Almeida, secretária de jurisprudência, que atua como instrutora há mais de dez anos, ministrando cursos, presenciais e online, não só no Tribunal, como em outros órgãos federais.

Bárbara afirma que o papel do professor, como agente modificador da realidade, é muito importante. Além de ensinar, ele deve ser modelo para os alunos e tentar mudar a realidade do país. “Temos uma responsabilidade enorme de levar conhecimento técnico, mas, também, conhecimento humano para a sociedade e nossos colegas.”

“A grande questão é quebrar paradigmas, acabar com a ideia de que o professor está acima dos alunos. Aqui somos todos colegas”, comenta André Salge, assessor da presidência e, também, instrutor nos cursos de capacitação. Segundo ele, mudanças de layout na sala de aula, reuniões em círculos, análises e discussões conjuntas são aspectos que melhoram o aprendizado e o aproveitamento em relação ao que está sendo repassado.

O servidor reforça que os treinamentos no órgão são diferenciados e  a aprendizagem contínua, um dos valores no planejamento estratégico, funciona muito bem, favorecendo o crescimento conjunto. “Cada participante contribui com suas experiências de trabalho. Ali nos juntamos e faz um todo bem maior”, conclui Salge.

Cada vez melhor

O STJ está sempre investindo na capacitação do seu quadro de pessoal. Várias ações de educação são promovidas ao longo do ano com vistas a elevar a qualificação dos servidores e contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos à sociedade.

O incentivo da instrutoria interna no Tribunal reforça duas realidades: a valorização da capacidade dos servidores de compartilhar conhecimentos e experiências e o reconhecimento do alto padrão técnico dos funcionários da Casa. De acordo com a pesquisa de Clima Organizacional realizada este ano, os servidores do STJ reconhecem as oportunidades de capacitação oferecidas internamente.

Também é importante destacar que um dos valores institucionais que integram o Plano STJ 2020 é o da Aprendizagem contínua, ou seja, “assumir a responsabilidade de se desenvolver continuamente, de forma a contribuir para o crescimento pessoal e profissional, bem como para o desempenho organizacional”.

Compromisso em números

A colaboração de servidores no desenvolvimento das atividades de instrutoria e tutoria em ações internas de educação corporativa merece destaque. Até outubro deste ano, 64% das ações foram conduzidas por instrutores internos. Como referência, pode-se citar o Relatório sobre Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 2016-2017, na qual consta que o percentual de ações com instrutores internos do STJ (64%) é maior do que o praticado, de forma geral, pelos órgãos do Poder Judiciário (42%).

A Política de Gestão de Pessoas, instituída pela Portaria GP n. 10/2017, estabelece que “a instrutoria interna deve ser priorizada como forma de valorizar os talentos, estimular o contínuo aperfeiçoamento e aproximar as ações de educação ao contexto do Tribunal”.

Inclusão social e educativa

Os professores também estão presentes nos projetos socioeducativos ‘Museu Escola’ e ‘O Despertar Vocacional Jurídico’, promovidos pela Coordenadoria de Memória e Cultura (Cult/SED). Essas ações, que são acompanhadas por instrutores internos, externos e convidados, têm o objetivo de colaborar na formação infanto-juvenil para o exercício da cidadania. Os projetos já atenderam mais de 150 mil  estudantes de escolas públicas e particulares de todo país.

 

 

 
 
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