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29 de setembro de 2021 - ed. 1695

Proteja suas crianças
 

Conflitos entre os pais podem ter efeitos muito negativos nas crianças a curto, médio e longo prazo, inclusive na vida adulta. Na próxima sexta (1º), das 15h às 17h, será realizado o Círculo de Acolhimento Parental – Paternidade x Maternidade: O impacto do conflito parental em crianças. O encontro, promovido pela Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS), será transmitido pela plataforma Zoom e as inscrições podem ser feitas no portal EducaEnfam.

O encontro contará com a participação da pediatra e servidora da SIS Giulianna Felizola e da advogada Juliana Matzenbacker Huber. A advogada é especializada em Direito de Família e Sucessões, certificada em Comunicação Não Violenta e em Educação Parental. Para a jurista, há três grandes chagas da separação: alienação parental, o abandono afetivo, e a falta de alinhamento entre os pais. Ela é mãe de duas crianças e se intitula ‘advogada de criança’ (Perfil no Instagram @advogada_de_crianca), pois desde que se formou em Direito sempre quis atuar levando em consideração o melhor interesse da criança, como diz a constituição.

Na ocasião, será abordado o conceito de Conjugalidade Consciente, um termo criado por Juliana Huber, que reflete uma prática parental que pode ser realizada independentemente da situação conjugal dos pais, de modo a não permitir que os conflitos existentes entre o casal afetem o bem estar das crianças. Serão discutidos também alguns aspectos jurídicos, no que tange a separação dos pais e o direto das crianças.

A dra Giulianna Felizola trará aspectos científicos sobre os impactos do conflito parental em crianças, sendo um deles o estresse tóxico precoce da infância.

O Círculo de Acolhimento é voltado para servidores e demais colaboradores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seus cônjuges, servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e de outros órgãos do Judiciário

O pacto

O evento se relaciona com o Pacto Nacional pela Primeira Infância, do qual o STJ se tornou signatário em março deste ano. O pacto é uma iniciativa do CNJ e visa promover a proteção integral aos direitos das crianças nos primeiros seis anos de vida, como previsto na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e Adolescente – ECA e no Marco Legal da Primeira Infância – Lei 13.257/2016. O pacto também é alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – dez deles visam a implementação de políticas que impactam diretamente na vida de crianças e adolescentes.

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