Nesta quinta (17), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a finalidade de chamar as nações a refletirem e a buscarem formas de diminuir os efeitos desses fenômenos na Terra.
A celebração tem como principais objetivos promover a reflexão sobre os efeitos da desertificação e seca, e buscar alternativas de mitigação do problema.
Em 26 de maio, foi divulgado o relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU, preparado com dados do Escritório Meteorológico do Reino Unido, que aponta 90% de chances de que pelo menos um ano, de 2021 até 2025, será o mais quente de todos os já registrados; e 40% de chances de que a temperatura média nesse período exceda os níveis pré-industriais em 1,5ºC – limite recomendado pelo Acordo de Paris para evitar efeitos mais catastróficos das mudanças climáticas.
O relatório também aponta que, com o clima do planeta mais seco, haverá um aumento no número de ciclones tropicais no Oceano Atlântico, superando 2020, que registrou uma incidência sem precedentes de ciclones tropicais, com 30 tempestades desse tipo na região.
A poluição climática causada pela emissão de gases decorrentes da atividade humana na terra contribui diretamente com essas mudanças climáticas e o famoso efeito estufa, destrutor da camada de ozônio. A falta de infraestrutura e saneamento básico contribui com a poluição de rios e mananciais, agrava a perda de recursos naturais e causa até mesmo a seca desses recursos.
Comece por você
Conciliar desenvolvimento econômico e respeito à flora é um desafio que requer muita informação e tecnologia. Várias técnicas são usadas para minimizar o avanço do processo de desertificação, como a adoção de sistemas agroflorestais, a recuperação de matas ciliares e o reflorestamento.
Além de exigir soluções governamentais, cada um deve exercer o seu poder de cidadão. Para evitar a escassez, é necessário combater o desperdício de água no dia a dia, fazer escolhas ecologicamente corretas e utilizar a água de forma sustentável.
Um bom exemplo de iniciativa voltada para a melhoria do meio ambiente é o Bosque dos Tribunais, que tem gestão compartilhada entre o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST). No local, foram plantadas mais de quatro mil espécies nativas do Cerrado. Essa flora é um dos biomas mais importantes do Brasil, sendo responsável por 70% do abastecimento de água nas Bacias do Paraná, do Tocantins e do São Francisco.
O STJ está comprometido com a Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas, e tem pautado suas ações no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), fazendo as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro. As informações desta matéria estão relacionadas ao ODS 13. Ação Contra a Mudança Global do Clima – Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos, e ao ODS 15. Vida Terrestre – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.