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Em comemoração ao Dia do Servidor Público, em 28 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou um programa para reconhecer a dedicação e o esforço de quem trabalha na casa há mais de 25 anos.

O presidente do tribunal, ministro Humberto Martins, entregou medalhas comemorativas aos servidores que completaram 25, 30 e 35 anos de serviço. A homenagem faz parte do programa Orgulho STJ.

“Todos nós servimos ao público, temos responsabilidade e compromisso com a sociedade. Neste momento, em que estamos – aos poucos e com todos os cuidados necessários – retomando as atividades presenciais, algumas certezas permanecem: o servidor do STJ é comprometido com sua missão de servir e a honrou mais do que nunca”, declarou o ministro.

O presidente lembrou a dedicação dos servidores da área-meio do tribunal, que, segundo ele, deram suporte para que todo o trabalho pudesse ser realizado remotamente de forma eficiente ao longo de um ano marcado pela pandemia do coronavírus. “A atividade-fim pouco faria se não pudesse ter o respaldo, o suporte da atividade-meio”, avaliou. 

Orgulho STJ

Humberto Martins ressaltou que a valorização do servidor público é prioridade na sua gestão. Elogiou o espírito de equipe presente nos servidores do Tribunal da Cidadania e comentou a criação do programa Orgulho STJ. 

“É com essa visão de valorização pessoal e de humanização que instituí o programa de reconhecimento por serviços prestados ao STJ – Orgulho STJ, mediante o qual, anualmente, se concederão, em relação ao tempo de serviço, incentivos funcionais aos servidores da corte.” 

Segundo a secretária da Gestão de Pessoas, Solange da Costa Rossi, 211 servidores receberão homenagens neste ano por terem atingido marcas expressivas em seu tempo de dedicação à corte: medalha de bronze para quem completou 25 anos; de prata, para 30 anos; e de ouro, para quem atingiu 35 anos de serviço – nesse caso, incluindo o período de trabalho no extinto Tribunal Federal de Recursos (TFR).

“Como o ministro Humberto Martins destacou, o trabalho funciona quando há a participação de todos. O Orgulho STJ é uma forma de reconhecer as contribuições dos nossos servidores”, comentou a gestora.

Premiação

Em virtude da pandemia do novo coronavírus, as homenagens tiveram de ser prestadas com número reduzido de participantes e com a adoção de medidas especiais de segurança e higiene.  

Três servidores participaram da homenagem representando os colegas que comemoram 25, 30 e 35 anos de serviço neste ano. Cada um recebeu uma medalha de agradecimento pela dedicação ao tribunal.

“Eu gosto do que eu faço. Fiquei emocionada ao saber da homenagem. É muito bom se sentir valorizada. O tribunal foi uma mãe, uma benção na minha vida, sempre me deu todo o apoio para realizar meu trabalho”, afirmou Giane Nery Santos, servidora do gabinete do ministro João Otávio de Noronha. Ela comemora 35 anos de serviço.

Para Ana Cristina Nogueira, da Seção de Informações Processuais, a homenagem representa o reconhecimento pelo trabalho do servidor. “O STJ é um tribunal que está sempre evoluindo, que nos dá sempre as melhores condições para realizar nossa função”, destacou a servidora, que completa 30 anos de carreira.  

Marco Aurélio Carvalho, servidor da Assessoria de Inteligência Artificial, afirmou que se sente privilegiado por trabalhar em um órgão que tem tanto respeito pelo servidor. “Cada um dos servidores está sendo homenageado aqui, eu sou apenas um representante. Estou feliz por representar esta classe chamada servidor, que é uma categoria bastante empenhada em dar resultados, sempre com foco na sociedade”, disse ele, ao contar sobre sua trajetória de 25 anos no STJ.

Para o ministro Humberto Martins, a data também é de agradecimento por fazer parte do Tribunal da Cidadania. “Quantos não gostariam de estar aqui em nosso lugar? Tenho orgulho de fazer parte do tribunal junto de vocês. Todos nós somos gratos à sociedade pela confiança depositada em nosso trabalho”, afirmou.

Matéria originalmente publicada em 29 de outubro de 2020.