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3 de março de 2020 - ed. 1309

Passos largos em favor da sociedade
 

Desde 1998, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) utiliza o modelo de gestão estratégica. Naquela época, as diretrizes da administração, alinhadas à missão da Corte, eram traduzidas para as unidades, que as utilizavam como ponto de partida para traçar seus planos de ação setoriais.

O primeiro grande salto qualitativo foi em 2004, quando o STJ adotou o Balanced Scorecard (BSC), um sistema gerencial capaz de promover e mensurar a realização dos objetivos propostos durante a formulação da estratégia com base em indicadores de desempenho. Na ocasião, foram formulados planos bianuais e o modelo do Tribunal se tornou referência para todo o Judiciário e para outras organizações públicas.

O primeiro Plano Estratégico

Em 2010, veio o segundo marco no planejamento da Casa, com o lançamento do Plano Estratégico do Poder Judiciário, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que consolidou a participação dos tribunais do Brasil no direcionamento de metas nacionais de prestação jurisdicional como a redução de estoque de processos antigos, a agilidade na prestação jurisdicional e a priorização de processos sobre corrupção.

Com isso, foram publicados o Plano STJ 2010-2014 e o Plano STJ 2020, ambos com um horizonte de tempo mais longo e aprovados por um órgão colegiado, decorrendo mais de duas gestões administrativas, o que garantiu uma continuidade das iniciativas prioritárias.

Dos 30 projetos previstos no Plano STJ 2010-2014, 64% foram concluídos no período e 23% foram continuados no plano seguinte ou convertidos em projetos setoriais e finalizados nas unidades do Tribunal.

Além da continuidade administrativa alcançada com o uso do planejamento – garantindo que a missão institucional é o foco da atuação –, ao longo dos anos, pode-se observar o avanço da Corte quando se fala sobre medidas de eficiência.

Panorama atual

Hoje, o STJ caminha na direção do cumprimento de seu plano 2020; será iniciado em março a elaboração do planejamento para o período de 2021-2026. Segundo o presidente, ministro João Otávio de Noronha, “preparar o plano de forma antecipada é importante para dar transparência, acompanhar e avaliar a atuação administrativa. Dessa forma, o novo plano deve orientar o Tribunal na direção do aprimoramento institucional, visando sempre a excelência na prestação jurisdicional”.

Todos os servidores, colaboradores e até mesmo a sociedade podem participar desse processo conforme foi normatizado pela Portaria STJ/GDG n. 183 de 26 de fevereiro de 2020. Para o assessor-chefe de Modernização e Gestão Estratégica (AMG/GDG), Luiz Otávio, “é muito importante que o processo de planejamento seja o mais participativo possível; isso não só eleva a qualidade do plano, mas também ajuda no engajamento de todos para a execução da estratégia”.

O primeiro workshop sobre o diagnóstico estratégico, iniciado nessa segunda (2), conta com a participação do grupo de controle e do núcleo de sistematização.

Fique atento aos próximos passos e contribua você também para que o Tribunal possa ser cada vez mais efetivo e entregue o melhor serviço para o cidadão.

Outras informações podem ser obtidas com a AMG através do ramal 8063.

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