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24 de janeiro de 2020 - ed. 1283

Um ensaio da vida
 

“Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre” (Charles Chaplin)

A linguagem teatral está presente em quase todos os momentos da vida. No trabalho, por exemplo, ao lermos um texto ou um processo em voz alta, costumamos impostar a voz e até mudar a entonação, em algumas partes, para dar mais ênfase. Na hora de um discurso feito em um setor diante da equipe, ou em alguma solenidade, é comum nos colocarmos com mais veemência ou abusarmos de gestos e expressões faciais. Na verdade, existem várias habilidades que podemos expressar ou adquirir, que estão relacionadas ao teatro.

As servidoras Mahina Ferreira, da Coordenadoria de Imprensa e Conteúdo (CIMP/CSO); Danielle Lopes, da Secretaria de Jurisprudência (SJR), e Simone Alves, do gabinete do ministro Rogerio Schietti, decidiram conhecer de perto essa arte que vem desde o século VI a.C., na Grécia. Com isso, acabaram encontrando uma solução eficiente para superar dificuldades na comunicação e nos relacionamentos – como a timidez, que prejudicava, inclusive, o trabalho. Ao final dessa experiência, elas compartilharam a mesma opinião: "todos deveriam fazer teatro um dia".

Esquecer de tudo

"Sempre que precisava conduzir uma reunião, passava semanas me preparando psicologicamente para isso", brinca Danielle, que sempre lutou contra a timidez. Esse foi um dos motivos que levaram a servidora a se matricular na escola de teatro No Ato Produções. Na época, Danielle trabalhava no atendimento da Secretaria Judiciária e precisava lidar diretamente com um público grande e diversificado. "Queria vencer a timidez para fazer melhor o meu trabalho". Outra razão que a fez buscar os palcos foi o estresse. "O teatro era um lugar onde eu esquecia tudo. Era minha válvula de escape. Quando estava lá, era como se não existisse mais nada", lembra.

Já a colega Mahina estava atrás de novas experiências quando encontrou no teatro a possibilidade de "incorporar pessoas". Ela recorda que o seu primeiro papel foi bastante desafiador, pois a personagem não tinha nada a ver com sua personalidade (era uma cangaceira). "Fez muito bem para mim, pois eu estava passando por um momento difícil e precisava extravasar", revela a servidora formada em Psicologia, que ainda enxerga na dramaturgia a chance de desenvolver e priorizar trabalhos em grupo.

A verdadeira liberdade

O prazer de Danielle pelo curso teatral despertou na amiga Simone Alves uma antiga paixão, que a acompanhava desde a adolescência. “Ela me contou sobre sua experiência e fiquei curiosa. No dia da apresentação do espetáculo dela, decidi que queria fazer aquilo. Então, fiz uma aula experimental”, recorda Simone, que frequentou a escola de artes entre 2017 e 2019. Para ela, o teatro representa o seu “espaço de expressão, a verdadeira liberdade, o lugar ideal para extravasar a tensão do dia a dia”.

A bacharela em Direito revela ainda que “fazer teatro ajuda na comunicação e no bem-estar do servidor, que vem trabalhar na segunda-feira com mais alegria e disposição, porque seu final de semana foi intenso e divertido”.

As três servidoras nasceram em Brasília e descobriram na arte uma maneira de melhorar o desempenho profissional e, ao mesmo tempo, sonhar. “O teatro abre a sua cabeça, ajuda você a encontrar soluções criativas, pensar fora da caixinha”, afirma Danielle. “Levo para a vida a força dos personagens, o ‘acredite em você mesmo’”, concluiu Mahina.

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