STJ - Intranet/STJ - Edições

O aniversário de Teresina é celebrado  em 16 de agosto. Há 167 anos, era oficializada a transferência da capital da então Província do Piauí, de Oeiras para a Vila do Poti. A mudança ocorreu por questões econômicas (a Vila era mais bem localizada). Na ocasião, a cidade foi batizada com o nome de Teresina, junção das palavras que compunham o nome da Imperatriz Consorte no Brasil (1843-1889), Teresa Cristina.

A capital do Estado do Piauí se tornou, assim, a primeira capital planejada do país e a única da Região Nordeste que não está localizada no litoral. Teresina se desenvolveu a partir do Rio Parnaíba, por meio da navegação fluvial. A cidade também recebeu vários apelidos, como “Terê”, “Mesopotâmia Brasileira”, “Terra da Cajuína” (em alusão à bebida típica do Nordeste que virou símbolo cultural) e “Cidade Verde” – codinome dado pelo escritor maranhense Coelho Neto, em virtude das ruas e avenidas entremeadas de árvores.

“Ai que saudades do Piauí”

Os quase 900.000 teresinenses (IBGE 2018) têm motivos de sobra para se orgulhar. Hoje, Terê é uma das mais prósperas cidades brasileiras, destacando-se na indústria têxtil, na pecuária e na construção civil. A metrópole também possui comércio intenso, rede de ensino avançada, justiça trabalhista célere e moderno centro médico, que atrai pacientes de vários estados. Além disso, ela é considerada uma das cidades mais seguras do país. 

E ainda tem mais! Teresina, fundada em 1852, sustenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): cerca de 0,751. Atualmente é a quarta capital mais desenvolvida do Brasil. A título de curiosidade, a “Terra da Cajuína” é a terceira cidade onde mais acontecem sequências de descargas elétricas no mundo. Por esta razão, a região recebe a curiosa denominação de "Chapada do Corisco".