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10 de maio de 2019 - ed. 1105

Mãe de SETE
 

A palestra em comemoração ao Dia das Mães, realizada na última terça (7), foi aberta pela servidora Cleice Celeste Costa, lotada na Assessoria de Cerimonial e Relações Públicas (ACR); logo em seguida, a palestrante Julyana Mendes, famosa mãe de sete, assumiu a palavra.

Julyana tem 40 anos e divide seu tempo entre seus projetos pessoais e seus sete filhos; por isso, ficou conhecida como “supermãe”.

Ela, engenheira civil, faz grande sucesso na internet, compartilhando sua vida e seus projetos. A cada dia vêm aumentando os números de seu Instagram, que hoje já chega ao total de 336 mil seguidores.

A palestra

Em sua visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Julyana trouxe algumas dicas de Empoderamento Materno, respondeu questões sobre como fazer para que a criança compreenda e obedeça, como lidar com conflitos internos em casa, e também falou sobre aproximá-las por meio da fala e das ações.

Ela aproveitou a ocasião para ressaltar a importância de levar os filhos para a cozinha, justificando ser o melhor lugar para aprender:  

“Temos que colocar essas crianças para aprender, para executar. Quando somos pais, fazemos muito pelo filho, arrumamos as mochilas, vestimos suas roupas, porque achamos que eles vão fazer errado. Poupamos eles de errar, sendo que errar é uma construção incrível, é onde nós aprendemos. E a cozinha é esse lugar de testar, de aprender, de a receita dar errado, de não funcionar.”

A palestrante diz que, para administrar seu tempo entre as várias obrigações, foi necessário entender que toda a responsabilidade que carrega – de educar os filhos, fazer as tarefas de casa, ministrar as palestras e ainda cuidar de si – não depende só dela, mas que a família é um time que precisa trabalhar junto.

“Quando a gente acha que o encargo é apenas nosso, fica muito pesado. Eles têm capacidade para assumir uma pequena parte dessa responsabilidade de forma leve; sendo que com isso você estará construindo neles uma autoestima.”

A colaboradora Damara Santos disse que a palestra foi melhor do que ela esperava. “Muito instrutiva! Eu não fazia ideia de que seria tão boa assim. Abordou questões de como as crianças hoje vêm com tantas informações, e tão diferentes das relações da minha geração. Sobre enxergar a criança como pessoa, que isso vai ajudá-la a crescer como alguém melhor.” 

Já a servidora lotada na Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental (SAPET/SED) Catarina França afirmou ter sido uma palestra afetiva. “Eu achei que foi uma palestra linda, falar da relação de mãe com filho. Não é uma palestra que discute sobre mulher e mercado de trabalho, nem dificuldade da mãe com o filho; é uma palestra que nos faz voltar para essa relação.”

De Mãe para Mãe

Durante a palestra, Julyana também falou sobre as variadas formas que a criança tem de buscar maneiras de estabelecer conexões com os pais, seja a partir do drama, da mentira, do choro ou de outros fatores que podem gerar desconforto nos responsáveis, para que eles atendam aos desejos dela.

Para resolver esse tipo de conflito, ela deixa o conselho: “Precisamos ter pelo menos 15 minutos por dia com elas; queria eu ter todo o tempo do mundo, mas não dá. Quinze minutos são o suficiente. Deixe a criança decidir o que quer que vocês façam nesse tempo, conversar, brincar, comer junto. É o momento dela”, destacou.

A supermãe diz que com esse hábito os pais enchem o “copo do afeto” e as crianças passam a ter maior conexão e confiabilidade. A autoestima delas muda. Ela ressalta que a criança não quer receber milhares de elogios; ela quer ser vista, e dar esse tempo para fazer o que ela quer na companhia da mãe vai produzir esse sentimento de estar sendo vista.

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