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24 de abril de 2019 - ed. 1094

Preservar para informar
 

“Recordar é viver”, já diziam os mais antigos. E não é que eles estavam certos desde aquele tempo? Compreender o passado é assimilar um conhecimento que transforma. Com base no que se aprende ao longo de gerações, é possível construir um presente consistente, conectando-se a um futuro mais promissor.

Pensando em divulgar esse tesouro, a Secretaria de Documentação (SED) apresenta mais uma inovação. Agora, além da página Arquivo.Cidadão, você pode ter acesso a toda a riqueza documentada no acervo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em seu novo informativo, MomentoArquivo, disponível no site do Tribunal. Nesta primeira edição, o tema é "União Estável".

A publicação mensal, sob responsabilidade da Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental (SAPED/SED),  com linguagem leve e rápida, traz informações imperdíveis sobre julgamentos registrados em processos custodiados pelo Arquivo Histórico, cujas decisões marcaram a vida dos cidadãos, nesses mais de 30 anos de atividades jurídicas.

Para a chefe da SAPED, Betânia Pontes Monteiro, muitos documentos guardados no Arquivo Histórico do STJ ajudam a compreender por que este é o Tribunal da Cidadania; assim, o MomentoArquivo cumpre a importante missão de trazer o cidadão para dentro do nosso acervo.

“A ideia é conectar o passado ao presente, fomentando a circulação de informações do seu acervo sem o cheiro de guardado. É ler e ficar por dentro do caminho traçado pela instituição, a fim de conhecê-la melhor!”, disse a gestora.

Um passado no presente 

Os arquivos estão se tornando, no mundo atual, plataformas dinâmicas e interativas de preservação e difusão do legado edificado ao longo dos séculos pela sociedade. No Tribunal da Cidadania não poderia ser diferente. A Secretaria de Documentação (SED) foi criada com o objetivo de desenvolver as atividades de gestão da informação relativas ao seu acervo museológico, bibliográfico e documental (em meios físico e digital).

O coordenador de Gestão Documental, Julio Cesar de Andrade Souza, lembra que os documentos não nascem históricos. São produzidos e recebidos pelo Tribunal no desempenho de sua missão constitucional. “Alguns registros adquirem um valor mais amplo do que aquele para os quais foram criados. Isso ocorre porque os documentos registram a evolução do Tribunal ou porque possuem informações que o tempo tornou importantes para a sociedade”, esclarece o coordenador.

Os processos julgados pelo STJ refletem a história recente do Brasil. Desde a sua instalação, em 1989, o Tribunal é cenário de decisões emblemáticas para a sociedade brasileira. São três décadas de julgamentos, milhões de processos em pauta e, entre eles, centenas de repercussão nacional, ou mesmo internacional.

“Podemos afirmar, sem exageros, que o Brasil passa por aqui, pois as decisões firmadas nesta Corte acompanham as demandas sociais de uma nação que amadurece na sua percepção de direitos e deveres. A Justiça promove cidadania, que, por sua vez, fortalece a democracia”, conclui Julio.

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