m 20 de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores do Brasil Colonial. Após 132 anos da abolição da escravatura no país, suas marcas políticas, sociais, institucionais, econômicas e psíquicas ainda devem ser discutidas e enfrentadas.
Os servidores do STJ que se declaram negros somam 3%, seguidos da população parda, com 32%, e da população branca, com 65%. Para refletir sobre isso, a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS) convida os colaboradores do Tribunal a participar de um momento de reflexão acerca do tema.
A roda de conversa Consciência Negra no Tribunal da Cidadania acontecerá na próxima sexta (4), às 16h, por meio do Microsoft Teams. O evento contará com a participação do psicólogo Fábio Angelim; da assistente social Jéssyca Pozzi; do chefe da Seção de Aprimoramento de Competências Jurídicas, Dr. Renato Amorim; e da Dra. Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres, juíza auxiliar da Presidência do STJ e coordenadora do Grupo de Trabalho destinado à elaboração de estudos e propostas para a formulação de políticas sobre igualdade racial no Tribunal da Cidadania.
Representatividade na Casa
Buscando o enfrentamento da falta de representatividade dos negros na instituição, o STJ vem, há algum tempo, implantando ações para o combate ao racismo, como o estabelecimento de cotas raciais em concursos públicos e nos processos seletivos para estágio. Além disso, foi instituído em 20 de novembro um grupo de trabalho com a finalidade de elaboração de estudos e indicação de propostas de formulação de políticas de igualdade racial no âmbito da instituição (Portaria SGP/GP n. 404, de 20 de novembro de 2020).
E atitudes que desnudem a discriminação e o preconceito racial são fundamentais. Sejam elas individuais – como a não tolerância a manifestações racistas nas relações cotidianas com amigos, familiares e outras pessoas – ou institucionais, como a aplicação de cotas raciais, a discussão da temática dos espaços na instituição e a capacitação dos profissionais para lidarem com esse fenômeno.
Para fazer parte da roda de conversa especial, inscreva-se enviando um e-mail para o endereço [email protected]. Participe!