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STJ - Intranet/STJ - Edições

5 de julho de 2019 - ed. 1144

e-Juris: Mais tecnologia para a jurisprudência do STJ
 

O projeto e-Juris, iniciado no final de 2018 por uma parceria entre a Secretaria de Jurisprudência (SJR) e a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI), está migrando os aplicativos de trabalho da SJR para o ambiente web e atualizando suas funcionalidades. Entre outras metas, o e-Juris contibuirá para tornar o Sistema Justiça mais compatível com algoritmos de inteligência artificial (IA) e facilitará o teletrabalho na unidade.

Mudando o sistema

A coordenadora de Classificação e Análise de Jurisprudância e gestora do e-Juris, Germara de Fatima Dantas Vilela, explica que os aplicativos da SJR foram elaborados em Delphi, uma linguagem de programação que começou a ser desenvolvida nos anos 1970. “Estamos migrando nossos aplicativos para a linguagem Java, que é a mais usada hoje para elaborar ferramentas na internet e em sites”, destaca. Segundo Germara de Fatima, isso facilitará a manutenção e a adição de novas funcionalidades à plataforma, além de facilitar e permitir o acesso on-line.

Segundo a gestora, a meta é que a IA ajude com tarefas mecânicas - que são necessárias - desonerando os servidores para as análises mais complexas da unidade. “Entre as atividades, o módulo que estamos testando já ajuda a localizar a legislação relevante citada em um acórdão, facilitando a elaboraração do espelho do acórdão; um resumo estruturado dos principais pontos, temas e jurisprudências tratados no acórdão, favorecendo o resgate do conteúdo presente nos julgados do Tribunal”, explica Germara.

Entrando no portfólio

A gestora substituta do projeto, Tayana Kariya, servidora da Secretaria de Jurisprudência (SJR), destaca que a meta é completar a transição dos aplicativos da Secretaria até o segundo semestre de 2020. “As entregas da STI serão realizadas em módulos, nos permitindo testar as funcionalidades, corrigir erros e usar as ferramentas disponibilizadas sem ter que esperar toda a transição”, esclarece Tayana.

Ela também destacou que a migração para a web pode aumentar a produtividade da unidade, já que vai liberar os servidores de tarefas mecânicas e repetitivas. Também ajudará a tornar a divulgação da jurisprudência do STJ mais rápida – algo essencial para operadores do direito de todo o país. “Por essa importância, o e-Juris foi formalizado no portfólio de projetos estratégicos do STJ”, completou a servidora.

Mais informações na SJR, no ramal 9014.

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