A Coordenadoria de Memória e Cultura (CULT/SED) encerrou as premiações dos projetos socioeducativos Museu Escola e O Despertar Vocacional Jurídico do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ministra Laurita Vaz participou do evento realizado na escola Vila das Crianças, zona rural de Santa Maria.
Nesta edição o tema escolhido foi ParticipAÇÃO: Ser CIDADÃO é mais que Receber. As premiadas foram as estudantes Kayla Tainá Ribeiro Rocha, do 8º ano, pelo projeto Museu Escola, e Naira Meidaly da Silva Santos, do 9º ano, pelo projeto O Despertar Vocacional Jurídico. Além de ganharem um tablet, as alunas tiveram os textos impressos em cartões postais e marcadores de livros que compõem o material de divulgação institucional do STJ.
Educação e dedicação
A ministra Laurita Vaz lembrou de sua formação e destacou a importância da educação para a melhoria da sociedade. “Para mim, que também estudei em regime de internação, por dois anos, em Goiás, é uma grande satisfação estar presente nesta solenidade com essas meninas de ouro e determinadas, que agora colhem o louro das muitas horas de estudo. A escola Vila das Crianças é prova de como a educação pode transformar vidas e mudar a sociedade brasileira”, disse a ministra.
A ministra recordou que o STJ desenvolve projetos socioeducativos desde 2001, com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre as atividades desenvolvidas pelo Tribunal e promover a formação de valores e atitudes necessários ao exercício da cidadania.
“Para o Tribunal, a educação é o caminho mais seguro e viável para a inserção social. Por isso, o Tribunal tem implementado ações visando contribuir para os direitos humanos e as garantias sociais. A construção de uma nova realidade que garanta a modernização das relações sociais fundadas em valores éticos, morais, educativos e culturais é tarefa de todos nós: Estado, escola, sociedade e família”, afirmou Laurita Vaz.
Trabalhos premiados
A diretora-pedagógica da Vila das Crianças, Rose Guedes, explicou que a parceria ocorre há cerca de dez anos e representa uma forma de as alunas conhecerem o trabalho desenvolvido pela Casa. “ Oportunidade é a palavra que resume esse trabalho desenvolvido em conjunto com o Tribunal. Sempre que entramos em contato, o pessoal do STJ é muito receptivo”, garantiu.
A estudante Kayla Tainá Ribeiro Rocha disse que se interessou pelo projeto assim que descobriu o tema. “Ser cidadão não é só receber. Achei muito importante falar sobre esse assunto, principalmente na atualidade, em que cobramos muito do Estado, mas muitos não estão cumprindo o dever como cidadão. Devemos cumprir nossos deveres, respeitar e não humilhar as pessoas”, esclareceu.
Para a aluna Naira Meidaly da Silva Santos, não foi tão difícil escrever sobre o tema. “Tive facilidade de escrever por ser um assunto bastante discutido. Achei importante ressaltar que os cidadãos devem colaborar com o meio em que vivem e também com as pessoas”, destacou.
Cidadania
Os projetos socioeducativos do STJ são realizados desde 2001. Desde então, já foram atendidos mais de 170 mil estudantes de escolas públicas e particulares, predominantemente do Distrito Federal e do entorno, e eventualmente de outros estados brasileiros.
Segundo Jaime Cipriani, coordenador de Memória e Cidadania, “os projetos têm como objetivo colaborar na formação para o exercício da cidadania do público infantojuvenil e possibilitar a reflexão de cada participante sobre suas escolhas, ajudando a desenvolver as habilidades intelectuais, psicológicas, espirituais e sociais”.
Em 2018, foram premiados dez alunos que desenvolveram trabalhos literários e artísticos. As obras selecionadas foram convertidas em produtos de divulgação institucional como cartões postais e marcadores de livros. As premiações ocorreram entre os dias 19 de novembro e 7 de dezembro.
Os alunos estudam no Centro de Ensino Santa Rita de Cássia, em Sobradinho; Colégio Paloma, em Santa Maria; Colégio Jesus Maria José, em Taguatinga; Escola Classe 302 Norte, na Asa Norte; Alub Ceilândia; Instituto Santo Elias, em Sobradinho; e Vila das Crianças, em Santa Maria.