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5 de dezembro de 2018 - ed. 1002

Uma exposição de integração
 

Integrar artistas do país, promover intercâmbio com artistas da América Latina e expor em todos os estados brasileiros. Essas são as metas da Academia Latino-Americana (ALA) e uma das ações é a 1ª Exposição Nacional de Artes Plástica da ALA, inaugurada nessa terça (4), no Espaço Cultural STJ.

A mostra reúne o trabalho de 43 artistas e traz um panorama da arte contemporânea do Brasil. A ideia surgiu de conversas entre o curador e conselheiro da ALA, Fábio Porchat, e o ministro Moura Ribeiro.

“Esse espaço é um espaço reconhecido e importante para os artistas. Na mostra tivemos a oportunidade de combinar estilos, temas e técnicas de pintura e escultura”, afirmou o curador.

Porchat destacou também a importância de um tribunal como o STJ oferecer um maior contato com a cultura. “Levar arte a todos é parte do compromisso ético do Judiciário”, observou.

Portas abertas

O ministro Moura Ribeiro ressaltou a preocupação do STJ em abrir as portas para movimentos artísticos. “Desta vez o STJ até extrapolou pela quantidade e qualidade de obras trazidas para esse evento”, brincou o ministro. Ele acrescentou que proporcionar arte para os servidores ajuda a expandir a cultura, “já que no dia a dia às vezes é difícil separar tempo para esses eventos”.

Moura foi homenageado pela ALA com um diploma de conselheiro da academia, entregue por Porchat. O ministro agradeceu a honraria e afirmou que promover a arte deve ser um compromisso da administração pública.

Para o ministro Rogério Schietti, é por meio das artes que se abrem as portas para as ciências. “O mundo jurídico é muito formal e ter um diálogo com a esfera artística, que trata do emocional e do imaginário, é muito enriquecedor”, observou.

Cidadania e arte

Além da parceria com o STJ, o evento contou com o apoio da Caixa Econômica Federal (CEF). Gryecos Valente Loureiro, diretor jurídico da CEF, disse que o STJ e a CEF têm visões muito semelhantes sobre a arte. “A Caixa acredita que promover a arte também é oferecer a cidadania. Nada mais apropriado que uma parceria com o Tribunal da Cidadania”, comentou.

Um dos destaques da exposição foram as obras do artista plástico Cassiano Araújo, que se utiliza de técnicas de estamparia, carvão e tinta acrílica. As suas obras homenagearam os refugiados, a vereadora carioca Marielle Franco, recentemente assassinada, e Fábio Bonifácio de Andrada, uma importante figura do mundo jurídico.

“O Brasil foi um país formado por refugiados, até mesmo a família real portuguesa fugiu da Europa. Temos que ser mais progressistas, responsáveis e humanos, e acolher mais essas pessoas”, declarou Cassiano. O artista também disse que sua obra sobre Marielle não é só uma homenagem a ela, mas a todas as mulheres que lutam pela melhoria do país.

Os artistas de Brasília foram representados com os trabalhos de Leselena Dalla Corte, que recentemente expôs no STJ. “Eu me filiei recentemente à ALA e acho a proposta de interação entre os artistas do país uma excelente ideia. Aprendemos muito, conhecemos novas influências e temos a chance de mostrar nosso trabalho”, disse. Para ela, a mostra no STJ é a concretização desse ideal.

A exposição poderá ser visitada no Espaço Cultural STJ, 2º andar dos Plenários, até o dia 15 de fevereiro de 2019, das 9h às 19h.

 

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