A campanha promovida pela Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS), em parceria com a Seção de Limpeza e Conservação (Selic/SAD), de recolhimento de lixeiras individuais, continua conscientizando os servidores do STJ.
Agora foi a vez da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), que, preocupada com as questões de sustentabilidade, participa da ação com todas as suas coordenadorias. A campanha começou em novembro de 2016 e diversas unidades estão aderindo ao movimento.
Solange Rossi, secretária de gestão de pessoas, lembra que a campanha foi muito bem aceita e a coleta das lixeiras ocorreu de forma colaborativa.
“Temos que mudar a cabeça das pessoas para que trilhem caminhos conscientes no descarte do seu lixo, fazendo com que novos hábitos façam parte do nosso cotidiano”, afirma Solange.
Vestindo a camisa
Em 2016, foram produzidos em torno de 314 toneladas de resíduos no Tribunal. A campanha pretende separar os materiais descartados e evitar que os produtos que possam ser reciclados sejam encaminhados para as áreas de aterro sanitário.
Neste mês, a Coordenadoria de Pagamento (Cpag/SGP) providenciou o recolhimento das lixeiras do setor. Octávio Nenevê, coordenador da área, disse que a experiência pôde mostrar o volume de resíduos gerado na unidade, o que facilita o entendimento da discussão em torno do processo de reciclagem.
“É possível acompanhar a equipe da limpeza recolhendo o lixo de forma adequada, sem realizar a mistura, como acontecia anteriormente”, destaca Octávio. “No primeiro momento, causa certo desconforto a necessidade de deslocamento até os pontos de coleta. Mas depois compreende-se que é por uma boa causa”, conclui.
Eliana Machado, coordenadora em exercício da Coordenadoria de Legislação de Pessoal (Colp/SGP), comenta que os servidores foram bastante receptivos com a retirada das lixeiras individuais. “Trata-se de uma atitude de cumplicidade com a Instituição, tanto do ponto de vista econômico quanto do ambiental”, observa a servidora.
Entenda a campanha
Com a devolução das lixeiras individuais, uma sala com 40 pessoas, que teria 40 lixeiras, passa a ter três pontos de coleta. Nesses pontos, as lixeiras são divididas por cor de acordo com a padronização internacional e referência de coloração de lixeira: a vermelha recolhe plástico, a azul, papel e papelão, a cor verde para vidro e o amarelo, metal. As lixeiras de cor cinza, com saco preto, são os lixos orgânicos ou inservíveis, que não têm processamento de reciclagem, como papel higiênico, papel-toalha e sobras de comida.
Inaê Alvarenga, gestora da Coordenadoria de Provimento e Informações Funcionais (Cpif/SGP), revela que os servidores da coordenadoria têm se adaptado bem. “Ainda surgem dúvidas em relação à separação das lixeiras, quais resíduos seriam recicláveis ou não recicláveis, mas, de modo geral, o resultado da mudança tem sido positivo”, ressalta a coordenadora.
Para Solange Rossi, a coleta seletiva é algo fácil e vantajoso para o meio ambiente. “Foram recolhidas na SGP mais de 100 lixeiras. Com isso, economizaremos milhares de sacos por ano e contribuiremos com o nosso planeta. Espero que todo o Tribunal possa ter a mesma aceitação e a mesma consciência encontradas aqui”.