Nascido da necessidade do STJ adotar um modelo de gestão de pessoas estratégico, com vistas a oferecer uma prestação jurisdicional efetiva à sociedade, o projeto Aprimore STJ já prepara a sua quarta fase de implantação.
A expectativa da equipe gestora do projeto é de que esta nova etapa, que compreenderá o III Ciclo de Diagnóstico por Competências dos gestores e o II Ciclo dos servidores, seja realizada na primeira semana de novembro.
Avaliação 180º
A grande novidade deste ano é que as equipes poderão avaliar seus respectivos gestores, conhecida como avaliação 180º. Segundo Iraci Gonçalves, gestora do Aprimore, “o objetivo dessa ação não é punir, mas chegar à melhoria contínua do desempenho e promover o autoconhecimento, não apenas do servidor, mas também do gestor quanto às suas habilidades de liderança”.
Ela ressalta ainda que, nesta nova fase, a equipe do projeto levou em consideração que competência e desempenho não são sinônimos. “Nosso modelo é de Gestão de Desempenho por Competências. O Aprimore, portanto, é o processo de conduzir pessoas de forma alinhada à estratégia da organização, para atingir metas e objetivos, por meio de suas competências técnicas e comportamentais, permitindo ao servidor, com o seu desempenho, fazer uma entrega que agregue valor para o STJ e para si mesmo”, comenta Iraci.
Histórico do projeto
Na primeira fase do Aprimore, em 2014, foram mapeadas as competências organizacionais e gerenciais. Aproximadamente 80% dos gestores do Tribunal participaram do ciclo. Além disso, dois normativos foram publicados: Portaria STJ n. 271, que institui o Aprimore STJ, e a Orientação Normativa n. 5, que regulamentou o modelo.
Em 2015 foi realizada a segunda fase, marcada pelo mapeamento das competências técnicas por meio da descrição dos processos nos postos de trabalho nas unidades. Na oportunidade, foram realizados o II Ciclo de Diagnóstico por Competências dos gestores e o I Ciclo dos servidores, fato inédito no STJ. A participação foi de aproximadamente 65% dos gestores e 53% dos servidores.
Na terceira, foram definidas trajetórias profissionais e estipuladas suas competências. Também foram traçadas as relações dessas competências com as trajetórias profissionais possíveis no Tribunal.
Alinhamento servidor e STJ
De acordo com Iraci, o Aprimore, além de atender os normativos do CNJ e TCU, tem por objetivo primordial promover maior clareza e transparência nas atribuições e nas competências necessárias para o trabalho em cada unidade. “O modelo permite que o STJ enxergue com precisão o que precisa ser capacitado, proporciona alinhamento dos procedimentos de seleção e movimentação interna com os perfis de competências requeridos para cada posto, fornece uma ferramenta de decisão gerencial, entre outras vantagens”, conclui a gestora.
Enquanto você espera, que tal saber mais sobre o Aprimore STJ? Clique aqui e acesse a página do projeto na intranet.
Outras informações com a Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (CDEP/SGP) pelos ramais 9909, 8766, 8339 e 8419.
Fotos: José Alberto