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14 de outubro de 2016 - ed. 500

Missão de ensinar
 

Além de ser o Tribunal da Cidadania, o STJ também é o Tribunal da Educação, com diversas ações de capacitação para seus colaboradores e até cursos de educação a distância (EaD) para o público em geral. Neste sábado (15), se comemora o Dia dos Professores e o trabalho de servidores que atuam como tutores e instrutores também merece homenagens.

Ânderson Jônio Lopes, chefe da Seção de Educação a Distância (Seadi/SGP), observa que o tribunal tem um corpo funcional de excelente qualidade. “Temos um enorme capital intelectual, servidores com mestrado e doutorado ou com grande conhecimento prático. Isso está sendo revertido em favor do próprio tribunal”, afirmou.

Ânderson Jônio esclarece que os instrutores atuam como professores nos cursos presenciais, voltados para os servidores. Já os tutores atuam como facilitadores de cursos EaD, que podem ser para o público interno ou externo. “Temos optado nos últimos tempos por usar mais servidores nas ações da educação. Uma das razões é o custo, pois a tendência da instrutória interna é ter um custo muito menor”, disse.

Familiaridade com a rotina

O chefe da Seadi ressaltou que os tutores e instrutores internos têm mais familiaridade com a casa. “Um servidor conhece bem as rotinas do STJ. Unimos o melhor de dois mundos: colaboradores capacitados teoricamente, com um grande conhecimento prático da aplicação desse conhecimento. Um exemplo são as recentes capacitações sobre o novo CPC, uma legislação que terá um grande impacto no Tribunal”, avalia Jônio.

A estratégia de usar instrutória interna tem sido um sucesso. Segundo dados da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), o índice de satisfação de cursos com servidores-professores é de 95%. Já com instrutores externos, a satisfação cai para 86%.

Em 2015, 83 servidores atuaram como tutores e instrutores em 116 turmas. Neste ano, até setembro, o número já é superior: 85 servidores, de um total de 130 turmas e quase 1.700 colaboradores.

 “Para mim, o STJ é um dos órgãos públicos brasileiros com maior preocupação em qualificar seus servidores, oferecendo ainda cursos para a sociedade”, destacou Fernando Luís Silveira Corrêa, servidor do gabinete do ministro Rogerio Schietti, que atua como instrutor.

Programas de longo alcance

Fernando Luís é professor há 10 anos. Ele dá aulas de direito em universidades e já trabalhou em outros locais. “Nunca vi uma instituição pública com um programa desse alcance. O STJ faz uma capacitação de forma muito planejada e institucionalizada, oferecendo condições de disponibilizar o conhecimento de servidores para servidores”, observou. Segundo o instrutor a relação do instrutor com os colegas é interessante. “É muito bom ver um colega construindo seu próprio conhecimento com a ajuda de um instrutor”, afirmou.

Outro servidor que gosta de dar aulas é Marcelo Hirosse, servidor da Coordenadoria de Pagamento (CPAG/SGP). Ele é formado em engenharia de redes e tem pós-graduação em direito administrativo aplicado a gestão pública. Marcelo deu cursos sobre a Lei 8.112 e o programa Excel. “Trabalho como docente desde os 18 anos e fui professor substituto em um curso pré-vestibular. Sempre achei importante passar o conhecimento”, salientou. Segundo ele, ser instrutor ou tutor é colaborar para que as pessoas alcancem outro estágio de desenvolvimento.

“Já atuei como tutor nos cursos a distância, que são de ótima qualidade, mas prefiro o contato com os alunos em sala de aula”, declarou.

Papel do professor

A servidora da Ouvidoria (OUV) Tatiana Aparecida é tutora e elabora cursos de EaD. Para ela, dar aulas é uma experiência enriquecedora. “Gosto muito de ser professora e sempre aprendo com os alunos. Uma das vantagens de ministrar cursos aos colegas é a troca de conhecimento”, opina. Tatiana considera que uma das razões para o sucesso dos cursos é o trabalho feito pelos tutores.

       

O assessor do gabinete da ministra Regina Helena Costa, Rafael Schmidt, atua como instrutor no STJ há três anos e já deu aulas em universidade. Na visão do servidor, o diferencial realmente são os professores, seja o tutor ou o professor.

“O conteúdo deve ser bom, é claro, mas eu já fiz o mesmo curso com tutores diferentes, com o conteúdo igual, e senti uma grande diferença”, afirmou. Rafael revela que ainda sente ansiedade na primeira aula de cada turma, mas apesar da boca seca e dos pequenos tremores, o desafio vale a pena.

 “A figura do professor para mim é essencial. Mais do que qualquer coisa, ele deve estimular os alunos a buscar o conhecimento”, concluiu.

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