Gestão de pessoas, responsabilidade socioambiental, disponibilidade dos serviços online e produtividade dos ministros. Você sabe o que esses assuntos têm em comum? Todos os seus indicadores finalizaram o ciclo 2010-2014 em situação ótima, na linguagem “estratégica”.
Trocando em miúdos, isso quer dizer que dos 25 indicadores monitorados, oito alcançaram índices iguais ou superiores à meta estabelecida. Quando o tema é gestão de pessoas, por exemplo, uma das metas era atender 80% dos itens do Planejamento Anual de Capacitação (PAC). O índice alcançado foi de 100%, ou seja, todas as ações de capacitação previstas no ano passado foram executadas.
O número de decisões terminativas de processos por ministro também merece destaque. A meta de 10.573 decisões por ano por magistrado foi batida; foram 11.103. Em se tratando de sustentabilidade, a meta de reduzir o impacto ambiental também foi superada: de 25% para 38,85%.
Os resultados completos podem ser consultados aqui.
Ainda podem ser melhorados
Para o próximo ciclo estratégico 2015-2020, boa parte dos indicadores relacionados à atividade judicante ainda carece de atenção, pois os resultados ficaram aquém do ambicionado.
Diante desse cenário, foi publicada no ano passado a Portaria STJ n. 649 de 12 de novembro, que cria comissão temporária de ministros para gerir as metas nacionais do Poder Judiciário no âmbito do Tribunal.
A comissão é responsável por propor estratégias visando ao integral cumprimento das metas, bem como acompanhar sua evolução. Tal iniciativa demonstra que a Alta Administração já começou a adotar providências para melhorar o desempenho, reconhecendo a importância do tema, já que esse é o negócio do STJ.
Além disso, em setembro de 2014, foram distribuídas aos gabinetes de ministro novas funções de confiança, criadas pela Lei n. 12.991/14. A área-fim também é prioridade na lotação de novos servidores. A partir do gradual preenchimento das vagas, espera-se que esse incremento de força de trabalho resulte em maior produção para o ano de 2015.