O profissional de fisioterapia atua na prevenção, cura ou reabilitação da capacidade física e funcional das pessoas, tanto na elaboração do diagnóstico quanto na escolha e na execução dos procedimentos a serem adotados.
No STJ, os atendimentos terapêuticos tiveram início em 1996, com Maria Amélia Barbosa de Queiroz, como explica a servidora Daniele Sales Maia, chefe da Seção do Aparelho Locomotor (SAPLO/SIS), que trabalha como fisioterapeuta no tribunal há 14 anos.
Hoje, a SAPLO fornece atendimento ambulatorial, com o trabalho de reabilitação, vistorias nas clínicas credenciadas ao Pró-Ser e o serviço de ergonomia, de onde vem o pioneirismo.
Pioneirismo
Recentemente os fisioterapeutas participaram do IV Congresso de Saúde do Poder Judiciário onde apresentaram três trabalhos, um deles sobre as condições ergonômicas do STJ. A ergonomia continuada proporciona melhor adaptação da máquina ao operador por meio do melhor manuseio, evitando esforços desnecessários. Ela serviu como modelo para a criação do serviço de fisioterapia do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. “Primeiro veio Supremo, ao qual a gente deu o suporte e ajudou a montar o serviço no órgão. Depois veio o TRF, que a gente também ajudou”, esclarece Daniele.
No serviço de ergonomia continuada o paciente é visitado, no seu local de trabalho, por um fisioterapeuta que só faz esse tipo de acompanhamento. Enquanto o servidor trabalha, a profissional de fisioterapia observa e anota as considerações para posterior conversa, e a orientação é feita ali mesmo. O serviço já existe há cinco anos. Ele “previne, controla e alivia a dor”, avalia a fisioterapeuta.
Ainda assegura: “O que a gente observa é que muitas vezes a pessoa tem um quadro de dor, faz o melhor tratamento, investe em remédios e a dor continua. Geralmente é um fator comportamental que está influenciando essa perpetuação. É necessária a correção de um hábito que prejudica a condição física. Você não percebe o hábito e precisa ter esse input, essa informação de fora”.
Como funciona
Os sete fisioterapeutas atendem no ambulatório de oito a dez pacientes por dia, dependendo do grau de necessidade de cada um deles. Já a ergonomia continuada e o pilates de reabilitação recebem um número maior de pacientes, visto que podem ser atendidos até três servidores por turma.
A marcação de consultas é feita apenas às segundas-feiras, a partir das 8h, pelo ramal 8914 ou pessoalmente, no prédio da taquigrafia. São prioridades: autoridades, portadores de necessidades especiais, pacientes em pós-operatório ou que ficaram imobilizados e retiraram a mobilização.
As consultas são realizadas apenas mediante encaminhamento médico. O atendimento é feito das 7h30 às 19h.
Para informações adicionais, ligue para 8914.