A gestão por competências no STJ foi implementada por meio de um programa estratégico, batizado de Aprimore STJ, e esse processo ocorreu em quatro fases: Na página do escritório corporativos de projetos do STJ, é possível conhecer um pouco mais sobre o Programa Aprimore (clique aqui). O Modelo de gestão por competências adotado pelo STJ deriva da metodologia proposta por Rogério Leme (2012). Os estudos iniciais se apoiaram nessa metodologia, entretanto, com o passar dos anos e com a experiências, foram necessárias adaptações. Hoje, temos mapeadas competências comportamentais, de servidores e gestores, competências técnicas e responsabilidades (ou atividades executadas nos postos de trabalho). O Objetivo é conhecer perfis profissionais dos servidores, e aprimorar ações de capacitação e de outros processo de gestão de pessoas (conheça mais aqui). Esses aspectos permitem que seja realizado um diagnóstico de competências do Tribunal: Como esse diagnóstico contribui para as ações de capacitação? Essas ações passam a ser estruturadas e priorizadas conforme as lacunas de competências que as unidades apresentam. O objetivo do diagnóstico não é punir, e sim enriquecer o portfólio de capacitação e promover a transparência entre as atividades exigidas e as competências desenvolvidas. Fica mais claro o que se tem que fazer, e o que se tem que desenvolver para fazer na unidade. E o que são competências? Existem diferentes conceitos e linhas metodológicas. Contudo, para o Modelo Aprimore, adotamos a definição de Scott Parry (LEME, 2012, p. 17), por ser mais objetiva e coerente com o modelo que construímos. Assim, competência é: Um agrupamento de conhecimentos (C), habilidades (H) e atitudes (A) correlacionadas que afeta parte considerável da atividade de alguém, se relaciona com seu desempenho, pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e pode ser melhorado por meio de treinamento e Desenvolvimento. Mas por que falamos em CompetênciaS? No modelo construído, diferente de outras vertentes teóricas, partimos do princípio de que: - C + H = Competências técnicas, ou seja, englobam tudo aquilo que o profissional precisa ter para desenvolver suas atividades. São o saber e o saber fazer. Por exemplo: conhecer e aplicar conhecimentos (saber mexer) sobre o BRoffice;
- A = competências comportamentais, que são o diferencial do profissional. Essas competências têm impacto nos resultados que o servidor entrega. É o querer fazer. Por exemplo: buscar atualizações e novas informações sobre o uso do BRoffice.
E a Gestão por Competências? Esse sistema de Gestão foi foco de grande interesse de estudiosos na década de 1970, na busca do homem eficiente e de formas precisas de aproveitamento dos recursos humanos da Organização. Para o modelo do STJ, é o processo de conduzir pessoas de forma alinhada à estratégia da organização, para atingir metas e objetivos, por meio de suas competências técnicas e comportamentais, permitindo ao servidor, com o seu desempenho, fazer uma entrega que agregue valor para o STJ e para si mesmo. E lacunas de competências? A gestão em si não é mapear e avaliar competências, mas sim o processo que surge a partir desses pontos: o ciclo de diagnóstico de gaps e os planos de desenvolvimento. Gaps ou lacunas são os déficits entre o perfil da função que o servidor deve desempenhar e o perfil do servidor que está nessa função. E plano de desenvolvimento é o roteiro de ações educacionais, entre treinamentos e orientações, que visa sanar os gaps e aprimorar o desempenho do servidor. Nos ciclos de diagnósticos de competências, mapeamos as lacunas entre as competências registradas nos MAPs e o resultado da avaliação do servidor e do gestor. A ideia principal é fornecer insumos para as ações de gestão de pessoas, principalmente de educação corporativa. Ou seja, as lacunas de competências ajudam a priorizar as capacitações. Conheça um pouco mais do Aprimore: Glossário - Aprimore STJ - Principais termos utilizados no modelo de gestão por competências do STJ. O que é o Aprimore - gestão por competências do STJ? Artigo sobre o Aprimore publicado na Revista Eletrônica do CEAJUD/CNJ Conteúdos do Aprimore no BEDUC - Materiais de cursos e fóruns do Aprimore. Resumo nos ANAIS do VIII CBPOT/2018 - Adotar um modelo prévio de mapeamento de competências ou criar um modelo - o desafio do STJ. Artigo apresentado no SBAP (2022) - Aplicação do mapeamento de competências no levantamento de interesse profissional, durante o processo de mudança da estrutura organizacional do Centro de Educação Corporativa de um Tribunal Superior. Artigo apresentado no SBAP (2022) - PREMIADO - A inteligência de negócio (business intelligence) aplicada na gestão por competências de uma organização pública. Leme, Rogério. Aplicação prática de Gestão de Pessoas por Competências: mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.
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