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Desde o ano passado, os ambientes de trabalho compartilhados são uma realidade no Superior Tribunal de Justiça. O modelo conhecido como coworking surgiu nos Estados Unidos, no início do século, e cresceu ao longo das últimas décadas. Trata-se de espaços comuns, flexíveis e modernos, com estrutura e mobiliário não ocupados por pessoas ou unidades específicas, que se adaptam perfeitamente à nova cultura híbrida de atividades presenciais e a distância.

Hoje, circulando pelas dependências da Corte, o servidor pode encontrar as Salas Multiúso Conecta STJ, ambientes projetados com o objetivo de tornar os espaços físicos mais organizados, dinâmicos e integrados. São duas salas de uso compartilhado (individual ou coletivo) e uma sala de reunião.

Este mês, foi colocada uma placa de identificação das novas salas no 3º andar do prédio da Administração (hall dos elevadores), registrando mais essa inovação do Tribunal e agregando valor às atividades dos servidores.

“O STJ acompanha o caminhar do mundo, em que profissionais não estão mais presos às suas estações de trabalho. Agora, os servidores podem trabalhar em um ambiente totalmente on-line, criado e aprimorado pela nossa Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação; porém, caso precisem estar presentes fisicamente, serão recebidos em locais preparados para atender suas demandas e incentivados a utilizar espaços comuns, como as salas de coworking e os ambientes compartilhados para reuniões”, afirmou o presidente do STJ, ministro Humberto Martins.

Adaptar-se à nova realidade

As Salas Multiúso Conecta STJ criadas pelo Tribunal refletem a sintonia da instituição com as Resoluções CNJ 227/2016 e 371/2021, norteadoras da Resolução STJ/GP 13/2021 que regulamenta o teletrabalho no órgão. O texto traz novidades como a possibilidade de execução de atividades remotas, não apenas de maneira contínua, mas também de forma híbrida, ou seja, com alternância entre o serviço presencial e o teletrabalho. As salas Conecta STJ atendem bem a essa modalidade híbrida.

“São ambientes totalmente equipados e planejados para a nova realidade do trabalho on-line, em que todos os servidores do Tribunal, inclusive dos gabinetes dos ministros, podem desenvolver as suas atividades de rotina, pois foram especialmente pensados para aqueles que estão em teletrabalho e necessitam vir ao tribunal esporadicamente”, esclarece o diretor-geral, Marcos Antonio Cavalcante, sobre os novos espaços.

Referência e inovação

A chefe da Seção de Arquitetura, Simone Vidigal, responsável pelo projeto, ressalta que a criação de espaços de uso compartilhado reflete as inovações na forma de trabalho, trazidas com o teletrabalho e as novas dinâmicas de atividades remotas. As salas de uso compartilhado podem ser utilizadas por todos os servidores do Tribunal e foram pensadas para oferecer um ambiente diferente dos convencionais. “Os espaços contam com computadores individuais de uso rotativo, mesas de uso coletivo para equipamentos pessoais, meios para interação e para apresentações e pequenas reuniões. São diversos ambientes em uma única sala que podem ser utilizados conforme a necessidade do usuário”, explica Simone Vidigal.

Para usar as salas de uso compartilhado não há necessidade de agendamento prévio. Entretanto, para utilizar as salas de reunião deve haver o agendamento com a recepção nos ramais 9610 e 9670 ou pelo e-mail [email protected]. As salas podem ser usadas das 9h às 19h, obedecendo a capacidade de lotação. Como forma de promover o silêncio para o bom funcionamento dos trabalhos, os celulares devem permanecer no modo silencioso.

“A iniciativa de criação de ambientes de trabalho compartilhado, entre outras coisas, promove a interação entre as unidades da Corte na medida em que diversas atividades poderão acontecer ao mesmo tempo nesses espaços”, conclui Simone Vidigal.

O Conecta STJ já se tornou referência para órgãos da Administração Pública que visitaram a o espaço.