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O espírito natalino contagiou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante a celebração da tradicional Missa e do Culto de Natal da Corte. Presidido pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, e pelo pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Maringá, Itaniel Silva, o evento ocorreu na sala de sessões do Plenário com transmissão pelo canal do STJ no YouTube. O presidente do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, participou da cerimônia, acompanhado de sua esposa Rita de Cássia Castro Alves Martins, de ministros da Casa, servidores, colaboradores e autoridades convidadas. 

Humberto Martins lembrou que é tempo de celebrar a esperança e acreditar em dias melhores. “O Natal vem recordar que somente o amor provê a força incansável que nos impulsiona avante, com fé, coragem e perseverança. Que a paz celestial preencha nossos lares e corações neste Natal, conduzindo todos a um abençoado novo ano repleto de amor, saúde, alegria e sucesso”, reforçou o presidente.  

Nomeado pelo Papa Francisco como representante diplomático permanente da Santa Sé no país, o arcebispo Giambattista lembrou ao público de mais de duzentas pessoas que o Natal é o evento histórico e místico da aparição e manifestação de Deus. “Nosso coração está em festa! Celebramos hoje, no Superior Tribunal de Justiça, antecipadamente, o Natal, o nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. Queremos, em ação de graças, colocar diante de Deus mais um ano de trabalho do Tribunal e do Conselho,”  ressaltou.

As leituras bíblicas foram conduzidas pela ministra Laurita Vaz e pelo ministro Mauro Campbell Marques. 

Alegria e gratidão no coração

O início da comemoração de Natal foi marcado pela celebração de um Culto, realizado pelos pastores das Igrejas Adventistas do Sétimo Dia Luís Mário de Souza (América do Sul), Itaniel Silva (Maringá) e Jim Galvão (Brasília). Durante a cerimônia, eles levaram aos fiéis palavras sobre fraternidade e espírito cristão.

“O nascimento de Jesus trouxe esperança ao mundo e essa bendita esperança se renova a cada dia no coração daqueles que o aceitam”, disse o pastor Luís Mário de Souza. O pastor Jim Galvão deixou o seu recado sobre a mensagem do nascimento de Jesus. “A paz de Cristo e o amor de Deus estejam em nossos corações e nos corações daqueles a quem representamos", destacou.

Eles foram acompanhados pelos músicos do Coral Adventista de Brasília e do Quarteto Agnus. A missa contou com a participação do Coral Arautos do Evangelho.

Para o pastor Itanael Silva, jamais devemos esquecer o responsável por toda essa “coisa chamada Natal”, tampouco perder de vista a razão e o sentido desse momento tão especial.

“Para aquele que perde de vista a prioridade do Natal, nada mais resta senão compras, presentes, despesas, correria... Deus amou o mundo de tal maneira que nos deu seu filho unigênito para que aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida”, destacou.

Tempo de renovar o seu compromisso 

A gratidão por superar as dificuldade da pandemia da Covid-19 foi um dos sentimentos presentes durante a celebração ecumênica. 

​Para o ministro Sérgio Kukina, é uma vitória do Poder Judiciário e da cidadania concluir um ano desafiador como 2021: “Empreendemos, tenho certeza, nossos melhores esforços para que a prestação à jurisdição não sofresse nenhum prejuízo”.

O presidente, ministros, servidores  e convidados compartilham mensagens de Natal e ano-novo. Assista aos vídeos. 

O diretor-geral do STJ, Marcos Cavalcante, destacou que o Tribunal da Cidadania saiu ainda maior da travessia contra os desafios apresentados pela crise sanitária mundial. “Aprendemos muito com a pandemia. Não paramos um dia sequer e, inclusive, conseguimos aumentar a produtividade”, ressaltou.

Agradecimento é também a mensagem da servidora Rosana Martins, da Coordenadoria de TV e Rádio (CRTV). “Tivemos um ano desafiador, com muitas lutas e incertezas. Estou muito feliz porque chegamos aqui. O Tribunal da Cidadania não para”, disse.

Outra emoção que marcou o público do evento foi a esperança. Entre as principais expectativas, está a superação da pandemia, como rogou o ministro aposentado Fernando Gonçalves. “Que no ano de 2022 fiquemos livres dessa enfermidade que se abateu sobre todos”.

Esse também é o desejo do juiz auxiliar da Presidência Alexandre Chini. “Estamos vencendo a pandemia. Será um ano de muito união e muito trabalho”, afirmou.

Para o secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juiz federal Marcio Freitas, o fim de ano é um período inspirador para “renovar as nossas esperanças a fim de que possamos, mais uma vez, ter a força para fazermos juntos um mundo melhor”.

Rapidez que, nas palavras do ministro Joel Ilan Paciornik, deve vir acompanhada da retomada do atendimento presencial ao jurisdicionado e ao cidadão. “Que possamos retomar todas as atividades do Judiciário, em fevereiro, porque, como um Poder essencial à sociedade, tem que continuar prestando o seu serviço”, observou.

A volta gradual e segura à normalidade é mais uma das esperanças para o ano vindouro. “Poder realizar uma cerimônia encontrando todos os servidores, para celebrar a esperança, é super importante”, assinalou o secretário-geral da Presidência, Jadson Santana.

O calor humano do contato presencial cativou o público, a exemplo da servidora Raquel Catelli, do Gabinete do Diretor-Geral (GDG). “Foi muito emocionante. A gente arrepiou dos pés à cabeça. Acho importante ter esses eventos presenciais”, contou.

Entre todos os sentimentos despertos, o denominador comum é o resgate da essência do Natal, como resumiu o desembargador aposentado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Carlos Fernando Mathias de Souza.

“Natal vive sem Papai Noel e sem comércio, mas o Natal só não pode viver sem a bondade, sem a verdade e sem o amor. Se não houver isso, não há esperança”, disse.

Também estiveram presentes no evento as ministras do STJ Nancy Andrighi, Isabel Gallotti e Assusete Magalhães; e o ministro aposentado Paulo Roberto Saraiva da Costa Leite, além de diversas autoridades.