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24 de dezembro de 2021 - ed. 1750

Espírito natalino invadiu o STJ
 

O espírito natalino chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com mais uma edição do Papai Noel do STJ, no Auditório Externo. Neste ano, 80 crianças do Assentamento Irmã Dulce, localizado em Sobradinho, vieram ao STJ para receber seus presentes. Ministros, servidores e outros colaboradores do Tribunal transformaram em realidade o sonho das crianças que mandaram as cartinhas com os pedidos.

Tradição e participação

Na abertura da cerimônia, o diretor-geral do STJ, Marcos Antonio Cavalcante, disse que o Tribunal recebe todos com alegria e que as festas de fim de ano são uma boa oportunidade para renovar os votos de esperança por dias melhores. “Tradicionalmente, a comunidade do STJ colabora com campanhas de Natal, e os colaboradores e ministros fazem questão de participar”, destacou o diretor-geral. Para Cavalcante, realizar os sonhos das crianças reforça o papel do Tribunal da Cidadania.

A coordenadora de Eventos Institucionais (COEV), Natália Paes Carvalho, explicou que, devido à pandemia, o evento foi menor. “Este ano, não tivemos a parceria com os Correios, mas ficamos sabendo do assentamento por um servidor que já colaborava com um projeto social da área”, observou.

Ser visto como pessoa

Maria Lisete, presidente da associação de moradores do Irmã Dulce, afirmou que estava mais ansiosa que as crianças. “É muito importante para as crianças se verem como pessoas, como gente. Não é só o brinquedo”, frisou. A presidente destacou que o assentamento está em regulamentação e ainda precisa de asfaltamento, iluminação pública e infraestrutura para as 110 famílias que moram no local.

Uma das crianças que receberam o presente foi Hélio Luan da Silva, de 12 anos. O garoto pediu um tênis para ir à escola. “Achei o Tribunal muito bonito e fiquei muito feliz em conhecê-lo”, disse. Outra a receber o presente foi Yasmin Vitória, de 10 anos. “Pedi uma bicicleta. Nunca tive uma”, contou. Para ela, as pessoas da Corte ajudaram a fazer um sonho dela virar a realidade. 

 

A primeira moradora do assentamento, Luzinete da Silva Barros, vive no local há cinco anos e ficou impressionada com a iniciativa do STJ. “Muitos não aceitam a gente, porque somos famílias pobres e moramos numa invasão. Mas ficamos muito felizes vendo o STJ aceitar a gente”, completou.

Também estiveram presentes no evento o secretário-geral da presidência, Jadson Santana, servidores e os pais das crianças. 

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