O verbo do momento, inovar, pressupõe enxergar além, aproveitar oportunidades e, inevitavelmente, correr riscos. Se a Secretaria Judiciária (SJD) recentemente foi palco de muitas mudanças – que mexeram com a estrutura e impactaram serviços, produtos e funções –, os riscos não poderiam ser desconsiderados ou subestimados, ainda que não sejam vistos como meras ameaças.
“Estamos diante de um cenário de grandes transformações e cientes da necessidade de buscar o contínuo desenvolvimento de nossas rotinas, para adequá-las às novas demandas existentes”, afirmou o secretário Judiciário, Antonio Augusto Gentil, cuja liderança trouxe novas vertentes, sobretudo o investimento em práticas modernas de gestão.
Atentos a esse momento, na última sexta (15), representantes da SJD participaram da palestra Gestão de Riscos, ministrada pelo servidor da Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica (AMG) Wilmar Barros de Castro, referência no STJ quanto ao assunto.
O tema tem tudo a ver com a proposta da “nova SJD” que, além de incentivar a contínua capacitação dos servidores, busca instigá-los e levá-los a atingir o máximo de suas potencialidades. Afinal, segundo Wilmar, não é possível melhorar performances sem gerir riscos. E gerir vai muito além de identificar, mapear e analisar. Gerir é sinônimo de adotar controles, acompanhar e efetivamente implementar melhorias de diversas maneiras.
Reestruturar para aprimorar
A reestruturação da Judiciária, que ocorreu em três etapas, trouxe um novo movimento. O trabalho que está essencialmente vinculado ao tratamento dado aos processos que chegam ao Superior Tribunal de Justiça está sendo gradativamente modernizado, otimizado.
E, entre todos esses aprimoramentos, algo que merece destaque é o protagonismo dos servidores, que têm mostrado, por meio de muito trabalho, que, para inovar, é preciso se comprometer com uma causa maior. Não basta fazer aquilo que é esperado. Não basta cumprir a cota. O segredo da alta produtividade e, ao mesmo tempo, da satisfação no ambiente de trabalho está ligado à consciência de que cada um é peça fundamental no quebra-cabeça e de que, com motivação e engajamento, é possível vivenciar o sucesso.
Grupo de inovação
E, para que todos os planos e sonhos saiam do papel e se materializem, uma das respostas foi o grupo de inovação da SJD, idealizado por Antonio Augusto Gentil e criado com o essencial apoio da Escola Corporativa do STJ (ECORP). São 12 servidores focados e entusiasmados em dar novas soluções aos problemas que surgem ao longo do caminho – usando técnicas nada convencionais, como o design thinking, uma proposta criativa voltada para a real necessidade das organizações.
Além da palestra sobre gestão de riscos, no início de fevereiro, o grupo participou da Oficina de Formação sobre Inovação, juntamente com servidores da Secretaria de Jurisprudência e da ECORP, e pôde enxergar novas possibilidades para ajudar a construir o futuro da SJD e do próprio STJ.
Concluída essa etapa, o grupo recebeu um reforço no workshop feito especialmente para a Judiciária, quando foram trabalhadas quatro propostas conceito: integração, cidadão, servidores e fluxo de trabalho, com a exposição de soluções viáveis a atingíveis, que foram “compradas” pelo secretário. “As apresentações foram um ponto de partida. Vamos mudar para atingir nossos objetivos”, concluiu Augusto Gentil.