“É com muita alegria que nós estamos aqui mais uma vez para premiar duas estudantes pelos projetos socioeducativos”. Foi assim que Valmir Vargas, chefe da Seção Educativa e Social (SEDUC/SED), abriu seu discurso, na manhã dessa segunda (19), em Sobradinho, na primeira solenidade de premiações dos projetos socioeducativos do Superior Tribunal de Justiça: Museu Escola e O Despertar Vocacional Jurídico. Nesta edição, o tema foi: ParticipAÇÃO: Ser CIDADÃO é mais do que receber.
O Tribunal premiará os melhores trabalhos produzidos por estudantes que participaram, ao longo de 2018, com a conversão de suas artes em material de divulgação da Corte (cartões postais e marcadores de livros). A primeira escola visitada foi o Centro de Ensino Santa Rita de Cássia.
“É uma escola de referência e para a gente é muito importante tê-los no STJ todos os anos”, lembrou Andrea Zaban, servidora da Seção Educativa e Social (SEDUC/SED).
Sinônimo de referência
O Centro de Ensino Santa Rita de Cássia, premiado com dois projetos, está participando da cerimônia pelo quinto ano consecutivo e, para Marilda Rezende, diretora pedagógica da instituição, foi um momento de orgulho e alegria.
“A escola se sente honrada por já ter sido premiada sete vezes (sem contar os dois prêmios de 2018), sendo dois alunos por escola, nos três últimos anos. Isso mostra que a nossa proposta pedagógica tem ido ao encontro não só do desenvolvimento das habilidades cognitivas, mas da formação do cidadão como um todo”, disse a diretora.
Justiça e União
A primeira premiada do Projeto Museu-Escola, na categoria artístico, foi Marcela de Holanda, estudante de 14 anos. “Eu fiz meu desenho inspirado nos super-heróis porque eu acredito muito na Justiça.” Quando perguntada se teve alguma dificuldade na elaboração, ela foi pontual. “Eu não encontrei dificuldades, eu já pensava nesse tema um tempo atrás, por isso, levei apenas uma hora pra fazer”, detalhou Marcela.
Pelo Projeto Despertar Vocacional a estudante premiada, pela segunda vez, na mesma categoria, foi Paula Vieira, de 17 anos. Ela teve como inspiração o símbolo da constituição e falou, com orgulho, sobre o projeto. “Eu fiz o desenho com vários bonequinhos, puxando fitinhas com palavras que mais representam essa união das pessoas. Teve todo um desenvolvimento da ideia, eu fiquei pensando, eu não sabia o que fazer direito e essa foi a que mais se encaixou”, descreveu a estudante.
Motivo de orgulho e emoção
Para os pais, a cerimônia foi um momento de testemunhar o quanto suas filhas são competentes. Heleny de Holanda, mãe da Marcela, não escondeu a emoção ao falar sobre o presente que tem em sua casa. “Deus me deu um diamante e desde então eu tento sempre lapidá-lo, com muito amor e carinho”. O pai, Luciano de Holanda, falou que “ela tem um senso de Justiça muito forte que as vezes até me preocupa, se ela vê alguém jogando um descartável na rua, ela reclama, quer falar com a pessoa e eu falo pra ela ter calma. Ela não aceita injustiça de jeito nenhum”, disse o pai.
Lurdes Vieira, mãe da segunda premiada, mostrou todo orgulho que sente da filha e comentou sobre o apoio da família na criação do trabalho vencedor. “Eu tenho muito orgulho de estar aqui recebendo essa premiação do STJ”, relatou.
Mais premiações
As premiações continuam! Nessa terça (20) foi a vez do Colégio Paloma, em Santa Maria, pelo Projeto Despertar Vocacional. A premiada foi Letícia Pereira dos Reis, 16 anos, do 2º ano do Ensino Médio. E nesta quarta (21), o Despertar Vocacional premia o estudante do 3º ano do Ensino Médio, Vinícius Reis Birino de Melo, 17 anos, no Colégio Jesus Maria e José, em Taguatinga.
Fiquem ligados nas próximas edições do VemComigo, que irão trazer a cobertura de todas as premiações.