Desde 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) convida anualmente diversos órgãos e entidades públicas a responder a um questionário sobre a governança institucional, nível de maturidade e planejamento estratégico.
Na tarde dessa terça (26), a Coordenadoria de Planejamento Estratégico (CPES/AMG) promoveu uma reunião para o preenchimento do questionário e para comentar os avanços do Tribunal nos quesitos de governança.
Ferramenta importante
A coordenadora da CPES, Elaine Nobrega Borges, destaca que o questionário do TCU é uma ferramenta importante para traçar o panorama da governança no serviço público brasileiro e para a autoavaliação de instituições.
“Em 2017, quase 500 instituições responderam, da Petrobras até a Fundação Palmares. O STJ tem utilizado o questionário como indicador e guia de sua própria evolução administrativa”, esclareceu. A coordenadora afirmou que a avaliação do TCU tem ajudado o Tribunal da Cidadania a estabelecer metas de aprimoramento.
Segundo Elaine Nobrega, além de esclarecer dúvidas, a reunião serviu para estimular a cooperação entre as diversas unidades e criar uma sinergia entre os setores. “A governança é um direcionamento administrativo, definindo responsabilidades, políticas, controles e estratégias, e que permite à gestão atuar”, detalhou. A coordenadora apontou que o alinhamento das unidades é essencial para o amadurecimento institucional.
No total são 93 perguntas, tratando de práticas de governança nas aquisições, na gestão de pessoas e no direcionamento estratégico. “No último questionário, o STJ estava em um nível médio de amadurecimento, com um viés de aprimoramento”, observa a coordenadora.
Amadurecimento institucional
Carla Braga, assessora da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI), aponta que sua unidade segue o planejamento estratégico do Tribunal. “A maioria das iniciativas da STI está alinhada ao Plano STJ 2020”, garantiu a servidora. Segundo ela, houve um amadurecimento da secretaria.
“Um dos exemplos foi a Instrução Normativa (IN) STJ/GDG nº. 1 de 2018, que regulamentou o desenvolvimento de softwares no Tribunal e a elaboração de um portfólio de projetos em combinação com o plano de operação”, relatou.
Responder é essencial
O assessor da AMG Wilmar Barros, responsável pelo Escritório Corporativo de Riscos (ECR), declarou que a criação do escritório foi um avanço administrativo do STJ.
“A obrigatoriedade de identificação de riscos no processo de negócios do Tribunal é essencial para racionalizar o uso de recursos públicos. Porém, ainda precisamos definir quais são os processos críticos”, avaliou.
A coordenadora Elaine Nobrega acrescentou, ainda, que é importante a participação de todas as unidades. “Estamos sempre prontos para auxiliar os gestores e esclarecer dúvidas. O questionário do TCU é essencial para traçarmos as estratégias de aprimoramento administrativo do STJ”, garantiu.
Mais informações na CPES, nos ramais 8063 e 8551.