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26 de junho de 2018 - ed. 890

Publicação de estudos judiciários
 

O Centro de Estudos Judiciários – CEJ do Conselho da Justiça Federal (CJF) apresenta à comunidade jurídica o I Volume da Série Centro Nacional de Inteligência da Justiça Federal. O lançamento do livro ocorre nesta terça (26), no Espaço Cultural, às 18h30, e conta com a participação do ministro Raul Araújo. Na ocasião, haverá distribuição gratuita de exemplares.

Segundo Raul, a série divulga resultados significativos alcançados com os trabalhos do Centro Nacional de Inteligência da Justiça Federal, espaço institucional criado pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal, por meio da Portaria CJF-POR-2017/00369, de 19 de setembro de 2017, na gestão do ministro Mauro Campbell Marques.

“A constatação de que, apesar do esforço realizado, até o momento, por juízes e tribunais, não foi possível impedir o aumento progressivo das taxas de congestionamento dos processos em tramitação na Justiça Federal, torna imperativa a busca pelo Judiciário de novas perspectivas de atuação estratégica no enfrentamento eficaz deste problema”, afirma o ministro e corregedor-geral da Justiça Federal.

O Centro Nacional é formado por ministros do STJ, desembargadores federais e por um Grupo Operacional composto por jovens juízes federais, oriundos dos cinco tribunais regionais federais. Além disso, a unidade conta com o auxílio de servidores do Poder Judiciário. O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, presidente da Comissão Gestora de Precedentes do STJ, também compõe o Grupo de Decisão do Centro, ao lado de Raul.

Mudança de postura

No prefácio do livro, Raul chama atenção para a mudança da postura "tradicional" do julgador, de forma a não permanecer restrito ao mundo dos autos processuais. Para o diretor da CEJ, quem julga precisa transitar no meio social, em busca de contatos institucionais que solucionem com maior alcance as inúmeras lides.

“O julgador moderno deve preocupar-se em avaliar o impacto das demandas repetitivas no desempenho das atividades judiciárias, procurando identificar tensões sociais e as lides que geram, afetando um número relevante de cidadãos, atingidos por um mesmo problema jurídico”, analisa o magistrado.

Com isso, na visão do ministro, cabe ao juiz conceber solução coletiva e uniforme, ao invés daquelas adotadas caso a caso, com reduzida produtividade relativa. Raul Araújo destaca também o avanço tecnológico, com a chamada "computação cognitiva", capaz de auxiliar o Centro Nacional de Inteligência no cumprimento de sua missão, e de atender a diferentes necessidades do setor jurídico.

“Os programas de informática já não são restritos a reagir a códigos numéricos, mas também a palavras e à lógica que estas transmitem. No Direito, há algoritmos que permitem a máquinas aprenderem com decisões anteriores e passarem a dar adequada solução ou resposta a problemas semelhantes, seja com o auxílio de supervisão humana, seja apenas por análise estatística”, ressalta.

Você está convidado!

O lançamento será realizado nesta terça (26), no mezanino do Edifício dos Plenários, das 18h30 às 21h. A CEJ tem o papel de promover o aperfeiçoamento profissional de juízes e servidores da Justiça Federal.
Mais informações nos ramais 8460/8373.

 

 

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