Indicando os avanços alcançados na gestão, nos projetos estratégicos e nos processos administrativos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu a visita de dois representantes da Telebrás (Telecomunicações Brasileiras), empresa de economia mista, e uma consultora da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante o evento, a equipe da Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica (AMG) apresentou o Escritório Corporativo de Projetos (ECP) e o Escritório Corporativo de Riscos (ECR) do Tribunal.
O assessor da Diretoria da Governança da Telebrás, André Costa, explicou que a empresa foi reativada em 2014 e está em processo de reestruturação do seu escritório dos projetos.
Ele esclareceu que a empresa utiliza tecnologias inovadoras, como satélites, cabos marinhos, softwares para telecomunicações, sendo necessário uma boa gestão de projetos e de riscos. “Estamos fazendo benchmarking em várias instituições, como o Banco Central e o Exército, e o STJ foi indicado pelo sucesso nessa área”, declarou.
Luiz Henrique Borda, também da Telebrás, destacou que a FGV está ajudando na implantação do escritório dos projetos e na gestão de riscos. “Nós concluímos o Planejamento Estratégico 2018 – 2020 e sentimos a necessidade dessas práticas. O STJ foi apresentado como um caso de sucesso que pode ser emulado”, acrescentou.
Já Lana Montezano da Silva, consultora da FGV e pesquisadora da faculdade de Administração da UnB, frisou o grau de maturidade administrativa demonstrado pelo Tribunal.
Gestão de Projetos do STJ
Na apresentação, o servidor da AMG, Rogério Cysne, um dos responsáveis pelo ECP, destacou a importância de criar essas estruturas de forma gradativa. “Se você quer um bom escritório de projetos, comece simples e com uma documentação enxuta. A gestão de projetos é um processo essencial para a evolução das instituições e é essencial que o gestor foque nos resultados”, explicou o servidor.
Uma das ferramentas que ajudou bastante no que diz respeito à documentação dos projetos foi o SEI. “Além de permitir o acompanhamento do projeto, o sistema ajuda a formalizar acordos e garantir a continuidade dos projetos de longo prazo”, acrescentou Rogério.
O servidor também ressaltou o quanto o fato de a AMG ser ligada diretamente à Secretaria do Tribunal facilita o andamento das iniciativas. “O ECP é ligado diretamente aos setores de planejamento estratégico, mas não é formalizado como uma unidade”, disse. Porém, ele ressaltou, o escritório tem normativos que descrevem sua função.
Por fim, Rogério frisou a parceria com a Coordenadoria de Comunicação (CCOM). “A divulgação dos projetos, programas e ações de capacitação em nossos veículos internos, como o Jornal Mural, o VemComigo e o Portal do STJ, tem ajudado e muito na execução do planejamento do STJ”.
Gestão de riscos
Wilmar Barros de Castro, servidor responsável pelo Escritório Corporativo de Riscos (ECR), abordou a relevância de conhecer as ameaças e oportunidades que podem impactar os objetivos organizacionais.
“Uma das interfaces destacáveis do ECR tem sido junto aos gestores de projetos e programas, pois atualmente todas as iniciativas possuem planos de riscos elaborados e em monitoramento”, comentou. Ele acrescentou que as instâncias de gestão de riscos são a presidência do Tribunal, o comitê de gestão de riscos e os gestores de riscos.
Para concluir, Wilmar recordou a importância da política de gestão de riscos, instituída pela Instrução Normativa STJ/GP n. 17/2015, e também por um novo marco publicado recentemente, a Instrução Normativa STJ/GDG n.6/2018 , que exige a elaboração, manutenção e monitoramento de um plano de riscos para as aquisições e contratações acima de R$ 8 mil reais. “Atualmente, temos muita informação relevante sobre o tema na intranet do Tribunal, a exemplo do Guia de Gestão de Riscos e dos modelos de plano de riscos, para facilitar o trabalho diário de gestores e servidores do Tribunal”, finalizou o servidor.
Saiba mais
Para saber mais sobre a gestão de projetos e de riscos do STJ, acesse a Intranet > Mais links > Gestão Estratégica.