Nessa segunda (16) foi dia de cinema no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Uma nova edição do Cine Viva, realizada pela Seção de Aprimoramento Gerencial e Cidadania (SAGEC/SGP), ocupou a tarde dos servidores.
A inciativa levou vários participantes até a sala escura para debater um dos valores do Tribunal: Aprendizagem Contínua. O objetivo foi estimular os servidores para que assumam a responsabilidade de se desenvolver continuamente, de forma a contribuir para o crescimento pessoal e profissional.
O servidor da SAGEC André Francisco Fachin, coordenador desta edição, ressaltou a funcionalidade da metodologia utilizada. “Com o filme é possível utilizar a analogia como ferramenta didática. As pessoas tendem a prestar atenção no filme, então é um jeito diferente e fácil de colocar o tema em discussão”, esclareceu o servidor.
Para alcançar esse objetivo, foi escolhido o filme Uma lição de vida (The First Grader), 2011. A obra, baseada em fatos reais, conta a história de Kimani Marugue (Oliver Litondo), um queniano de 84 anos que luta para conseguir aprender a escrever. A história se desenvolve após o idoso ser admitido em uma escola pré-escolar.
Sempre é tempo de aprender
A ação teve como facilitadora Ana Cláudia Braga, servidora cedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que atua na Coordenação de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. O servidor da Seção de Apoio Logístico (SELOG/SAD) Virgilio de Faria Bretas atuou como instrutor de apoio.
Ana Cláudia Braga explicou que o filme se conecta com o valor Aprendizagem Contínua a partir do momento que suscita questões acerca do que nos motiva a aprender e se há ou não idade limite para estudar e se aprimorar.
“A ideia de aprendizagem contínua é que nós não temos idade para aprender. O filme mostra que esse fator é o que menos pesa. Muitas vezes as pessoas falam que passaram da época para estudar, mas a verdade é que as oportunidades estão disponíveis a qualquer tempo”, concluiu a facilitadora.
Discussão que engrandece
A chefe do Laboratório de Conservação e Restauração de Documentos (LACOR/SED), Maria Solange de Brito, já participou de três edições e aprovou a ideia.
“Eu adoro o Cine Viva, pois me surpreende a possibilidade de podermos trabalhar, extrair ideias e acaba que o debate não se afunila, mesmo que os organizadores tenham um objetivo. O Cine Viva oferece inúmeras possibilidades de discussões”, avaliou a gestora.