Para começar bem o ano, é necessário fechar adequadamente o anterior, ou seja, um período para avaliar os aspectos positivos e aqueles que podem ser melhorados. Aproveitando a metodologia de planejamento estratégico usado no STJ, oito unidades, formalmente alinhadas ao planejamento organizacional, apresentaram seus resultados para suas equipes.
A Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS), Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica (AMG), as Secretarias de Administração (SAD), de Documentação (SED), de Gestão de Pessoas, Judiciária, de Jurisprudência (SJR) e a de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) realizaram Reuniões de Análise Tática para discutir as entregas para 2018.
Stratej
Segundo a AMG, adquirir e implantar um software para o monitoramento dos indicadores e planos de ação foi um dos marcos de 2017. Entre abril e setembro, a equipe concentrou-se em ajustar e alimentar dados e treinamento dos envolvidos no sistema adquirido, o Stratej. Ao final desse período, a ferramenta foi aprovada pelas unidades alinhadas. “As áreas imediatamente sentiram o impacto de maior autonomia no acompanhamento de seus resultados, antes guardados em planilhas Excel espalhadas em vários drives da rede”, esclarece a coordenadora de Planejamento Estratégico, Elaine Nóbrega Borges.
Além disso, a norma do alinhamento foi revista e republicada, consolidando contribuições das unidades para a metodologia, com enfoque em novas maneiras de calcular a contribuição de cada uma para os resultados do STJ, que graficamente ficam visíveis no Radar da Estratégia.
Resultados obtidos
Conforme pode ser observado no gráfico acima, o conjunto das unidades alcançou mais de 94% das metas propostas, resultado considerado aceitável e muito próximo ao ótimo, que de acordo com os critérios adotados pela metodologia é acima de 95%. Apesar de haver espaço para melhorias, pode-se afirmar que as unidades alinhadas estão engajadas e comprometidas com a estratégia institucional.
A “produtividade”, critério voltado às contribuições específicas da unidade para o desempenho do Tribunal, apresentou um índice geral de 92,79% de cumprimento, pouco acima do patamar verificado em dezembro de 2016 – demonstrando que a melhora de desempenho não ocorre sempre em saltos gigantes, mas com o trabalho diário de ajustes de processos, de motivação das equipes, de busca de inovações e parcerias internas e externas.
O desempenho de 96,82% do critério “competências” mostrou uma adesão significativa, apesar de ligeiramente menor, de servidores às ações de capacitação ofertadas pelo Tribunal. Em contraste, destaca-se que, diferente de 2016, todas as unidades garantiram que os seus gestores participassem em pelo menos 16 horas de capacitação gerencial, várias, inclusive, trabalhando com a unidade responsável, a CDEP, na oferta de eventos específicos para o seu corpo de líderes.
Plano STJ 2020
Na vigência do Plano STJ 2020, a medição do critério “talento” está atrelada à pesquisa de clima organizacional e satisfação do servidor, que foi realizada em fevereiro/2017, após sete anos sem mensuração. Os resultados demonstram que 5 das 8 unidades integrantes do alinhamento estratégico atingiram 100% da meta estipulada. As demais estão bem próximas do esperado e todas se beneficiarão, junto com o resto dessa Casa, com o trabalho sendo feito pelo Comitê Gestor de Clima.
Houve significativa mudança no levantamento da maturidade da “governança” nas várias unidades, pois é um tema de crescente relevância em todos os órgãos públicos, com a definição de um instrumento de aferição novo, mais robusto e alinhado às orientações de governança do TCU. Apesar do resultado apurado ser aparentemente elevado, de 96,07%, esse cumprimento é de uma meta que ainda crescerá até 2020, desafiando as unidades a aumentar a sua supervisão da própria qualidade de gestão.
Finalmente, para o critério “orçamento”, que em 2017 abarcou tanto os dados relativos ao orçamento estratégico quanto os dados de sustentabilidade, observou-se 89,57% de execução do planejado para o período, com destaque para a eliminação do consumo de copos por parte das unidades que não possuem atendimento ao público. Sobre o orçamento estratégico foi analisada uma nova forma de contabilização dos resultados, a ser adotada a partir de 2018, para minimizar os efeitos da baixa execução quando há economia de recursos.
Os resultados aferidos com os planejamentos setoriais foram monitorados trimestralmente e disponibilizados na página da AMG e no SEI para conhecimento de todos.