O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem sua estratégia traçada para os próximos anos: o Plano STJ 2020, que traduz diretrizes e resultados que devemos buscar para oferecer uma prestação jurisdicional de excelência e que contribua para a segurança jurídica da sociedade brasileira. Para isso, também é necessário que se faça avaliações periódicas do desempenho do órgão para verificar se o que foi planejado está, de fato, sendo concretizado.
No início do mês, com base no relatório de desempenho do 1º semestre, ocorreu uma reunião para analisar a situação do planejamento do STJ. A ação pôde avaliar metas e aprimorar variáveis de mensuração para que elas possam refletir, cada vez mais, a realidade do órgão.
Estiveram presentes no encontro o secretário-geral, Marcos Brayner, a diretora-geral, Sulamita Marques, a ouvidora-auxiliar em substituição, Dalila de Souza, além de secretários e assessores-chefe.
Os participantes conheceram a situação do planejamento do órgão e discutiram propostas, inclusive levando temas novos, pertinentes ao assunto. Na pauta da reunião, tópicos relacionados a projetos institucionais, análise da movimentação processual, alinhamento e indicadores estratégicos, entre outros.
Padrão de excelência
O Tribunal finalizou o primeiro semestre de 2017 com 88,81% de cumprimento do Plano STJ 2020. O relatório de desempenho do 1ºsemestre apontou melhora no julgamento de ações coletivas em relação a 2016: de mais de 51%. Outro indicador de destaque é o de atendimento à demanda, que, tendo alcançado 130% de cumprimento, auxiliou na diminuição do estoque de processos que tramitam no STJ. Por outro lado, ainda merece atenção o tempo médio de afetação à publicação de acórdãos.
As perspectivas abordadas no relatório são: sociedade (que visa oferecer serviços de qualidade e promover a cidadania); processos internos (busca a priorização de processos, excelência na prestação jurisdicional e tratamento de demandas repetitivas e de grandes litigantes); e pessoas e recursos (que possui foco em aprimorar competências, atrair e reter talentos, garantir qualidade dos serviços, fortalecer a governança institucional e assegurar o orçamento).
Com essa avaliação, o STJ pode direcionar esforços para alcançar excelência na prestação dos serviços, além do aprimoramento do seu quadro funcional e da melhoria dos processos de trabalho, fortalecendo a instituição como um todo.