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O Relatório de Desempenho do 4º Trimestre de 2016 do Plano STJ 2020, publicado no fim de fevereiro, revelou que, no ano passado, os servidores do Tribunal da Cidadania participaram de um maior número de capacitações e ocuparam mais cargos comissionados. O relatório consolida os resultados alcançados em 2016 nos indicadores estratégicos  do Plano STJ 2020, que orienta o planejamento administrativo do Tribunal.

Um dos pontos positivos do relatório foi o índice de Adesão às Ações de Educação Corporativa, que tinha uma meta prevista de 55% de adesão, mas chegou ao percentual de 69,72%.

Para 2017, a Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (CDEP/SGP) planeja uma meta mais desafiadora.

Diversidade e qualidade

A coordenadora da CDEP, Waldelice Aparecida Poncioni, destaca que a diversidade e a qualidade das ações de capacitação foram algumas das razões para o bom resultado.

“Outro fator importante para esse resultado é que estamos mais atentos aos servidores que participam de poucos cursos, visando identificar as causas e propor soluções para o alcance do valor Aprendizagem Contínua”, aponta.

Waldelice Poncioni destaca que as ações de capacitação são voltadas para atender projetos e metas estratégicas do Plano STJ 2020, determinações normativas, os resultados do Ciclo Avaliativo do Aprimore e da Gestão de Desempenho, bem como as demandas levantadas pela unidades do Tribunal.

“Todos devem ter o compromisso com o próprio desenvolvimento profissional. Nossa instituição tem oferecido diversas oportunidades para seus colaboradores”, afirma.

A utilização da metodologia híbrida, com parte do curso a distância e outra presencial, foi uma das novidades deste ano.

Servidores conquistando espaços

Um dos resultados do aumento da capacitação foi o crescimento no número de servidores em cargos comissionados. Andreia Carla de Souza, chefe da Seção de Movimentação de Pessoas (Semop/SGP), ressalta que a meta de 60% foi superada, chegando a 76% dos cargos ocupados por prata da casa.

“É importante que os servidores ocupem esses lugares para que haja um reconhecimento de nossos talentos e um estímulo ao crescimento profissional”, avalia.

Segundo Andréia Carla, além da melhoria nos treinamentos oferecidos pela SGP, tem havido uma tendência a indicar servidores para esses cargos na gestão atual e na anterior. “Temos muitas pessoas com grande aptidão e excelente formação. Isso, aliado a uma política de capacitação eficiente e muito forte”, diz.

Outro índice gerido por Andréia Carla é o de Desligamento de Servidores do Quadro Permanente. “Temos um índice muito abaixo da meta e essa meta já é baixa, estabelecida em 2%”, observa.

Para a chefe da Semop, a valorização dos servidores tem influência nesse resultado. “Quando um servidor pede desligamento, fazemos uma entrevista para saber os motivos. A grande maioria é por salário e carreira. Alguns fazem concursos para serem juízes e promotores ou vão para o Legislativo. Raramente é por algum problema com o STJ”, ressalta. Para Andréia Carla, o Tribunal da Cidadania está na direção certa na sua política de valorização dos servidores.

Resultados em números

O Tribunal vem aprimorando a cada dia os mecanismos de diagnóstico institucional.  Neste contexto, destaca-se o Desempenho por Competência dos Gestores, que incorporou a avaliação dos servidores sobre seus gestores. Segundo o gestor substituto do indicador, Antônio Alves Monteiro Júnior, houve uma queda de 2016 (90,65%) em relação a 2015 (93,46%). “Entretanto esse índice ainda está acima da nossa linha base, que é o percentual de 90,25% alcançado em 2014”, salienta.

O gestor declara que com o amadurecimento da cultura de diagnóstico, a tendência é o percentual diminuir. Essas avaliações não são negativas e são importantes para planejar a capacitação dos gestores.

“A avaliação é coordenada pela equipe do Programa Aprimore e é importante para criar e dar subsídios à política de capacitação dos gestores”, garante Antônio Alves. “Isso permite propor o remédio certo na medida certa”, conclui.

A Satisfação dos Servidores foi outra novidade desse relatório. A última medição ocorreu em 2010 e chegou ao patamar de 76,4%. A meta para 2020 é de 80%. “Na gestão da ministra Laurita, fomos autorizados a realizar a pesquisa e foi instituído o Comitê Gestor do Clima”, comemora. A pesquisa foi encerrada no dia 17 de março e os dados estão em fase de análise.

Entre os fatores avaliados no clima organizacional estão comunicação, inovação, liderança, reconhecimento e autonomia. No índice satisfação foram avaliados o relacionamento, salário, natureza do trabalho e atitude da chefia. “Essa medição é importante para sabermos se as medidas tomadas estão atendendo ao nosso público interno”, esclarece. Waldelice elucida que, a partir desse ano, essa mediação será bianual, “pois é um intervalo necessário para a implementação de ações de melhoria na instituição e também dos servidores terem a chance de avaliar os resultados”.